Três cidadezinhas cativantes no Vêneto que você precisa conhecer

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Castelo de Castelfranco Vêneto visto do rooftop do Hotel Best Western Albergo Roma. Foto: Viagem News

  

Você já ouviu falar de Castelfranco Vêneto, Bassano del Grappa e Marostica? Estas são três pequenas e cativantes cidades da região do Vêneto, na Itália, muito próximas umas das outras e pouco conhecidas pelos turistas estrangeiros, mas que vale a pena visitá-las.

 

Bassano del Grappa e Marostica são comunas limítrofes e estão localizadas na Província de Vicenza, enquanto, Castelfranco, situa-se na Província de Treviso. Todas são facilmente acessíveis de carro, trem ou ônibus e os aeroportos internacionais mais próximos são os de Treviso, Verona, Pádua e Veneza. Então, pode-se aproveitar uma viagem a um desses destinos e dar uma esticadinha até elas.

 

Essas cidades podem ser visitadas o ano todo, lembrando que no verão, o clima é bastante agradável, já no inverno, é bem frio. Você pode pernoitar em cada uma delas, ou escolher apenas uma delas para pernoitar e fazer uma viagem de um dia para cada um dos outros dois destinos. Neste caso, o ideal é se hospedar em Castelfranco e passar o dia em Bassano del Grappa, e, num outro dia, passar o dia em Marostica. Entretanto, Marostica é uma cidade bem pequena e fica a 10 minutos de carro de Bassano del Grappa, então, é possível visitar essas duas cidades em apenas um dia.

 

Bassano del Grappa

 

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Vista do Rio Brenta em Bassano del Grappa a partir da Ponte Vecchio. Foto: Viagem News 

 

Bassano del Grappa é conhecida pela grappa. Mas, afinal, o que é grappa? A grappa é uma bebida destilada, uma espécie de aguardente com alto teor alcóolico que é feita utilizando-se bagaço de uva e mosto (o sumo da uva, um líquido denso e turvo originado após a prensagem da uva). Sua origem é um tanto controversa, há evidências escritas do século XIV de que a bebida surgiu no sopé dos Alpes italianos e no norte de Trentino-Alto Adige e Val D’Aosta. E seu nome deriva da palavra latina “grappapolis”, cujo significado é: cacho de uvas. O termo grappa tornou-se oficial somente no ano de 1951, quando o destilado recebeu o status de denominação de origem, em função de que em Bassano del Grappa encontra-se a destilaria de grappa mais antiga de toda a Itália, a Grapperia Nardini.

 

Todavia, não é apenas a grappa que é famosa em Bassano del Grappa, a cidade também é conhecida por seus objetos de decoração e louças feitos em cerâmica vitrificada, com o uso da técnica “maiólica ou majólica”, inspirada a princípio na tradição hispano-mourisca, e, cujo nome provavelmente vem da Ilha de Maiorca, na Espanha.

 

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Bassano del Grappa também é conhecida pela arte maiólica. Foto: Viagem News

 

Centro Histórico

 

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Piazza Libertà. Foto: J. Severino

 

O melhor lugar para começar sua visita é o centro histórico, repletos de obras dos célebres arquitetos italianos Andrea Palladio, Antonio Canova, do escultor Orazio Marinali e do pintor italiano Jacopo da Ponte.

 

Na Piazza (praça) Garibaldi, aproveite para conhecer a Torre Cívica, o Museu Cívico e ao seu lado, a Igreja de São Francisco. No final de novembro, na Praça Garibaldi, acontece o Mercado de Natal com vários produtos que vão desde comidas à calçados, passando por objetos de decoração natalinos e até joias e bijuterias.

 

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Um pouco das mercadorias à venda no mercado de Natal em Bassano del Grappa. Fotos: Viagem News

 

A somente uma quadra da Praça Garibaldi, encontra-se a Piazza Libertà (Praça Liberdade), onde encontra-se um monumento em homenagem à Jacopo da Ponte. No entorno da praça as construções ainda preservam seus estilos arquitetônicos originais com arcos, e há um bonito relógio no prédio sede da Câmara Municipal da cidade. A Igreja San Giovanni Battista é outra edificação bem conservada e bonita.

 

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Igreja San Giovanni Battista. Foto: Viagem News

 

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Câmara Municipal com seu belo relógio astronômico. Foto: J. Severino

 

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Protetor da cidade. Foto: J. Severino

 

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A arquitetura dos prédios no centro histórico nos leva de volta ao passado. Fotos: J. Severino

 

Museu Cívico

 

O Museu Cívico dispõe de mais de 500 obras do século XIII ao século XX, incluindo numerosas pinturas de Jacopo da Ponte e esculturas de Antonio Canova. O museu abriga também uma coleção arqueológica, uma de gravuras antigas e modernas e uma extraordinária coleção de cerâmicas e joias da Magna Grécia (doação de Chini).

 

Torre Cívica ou Torre do Relógio

 

Construída no século XIV para proteger a cidade através do avistamento de invasores e incêndios, a torre possui um relógio que lhe foi incorporado no século XVIII. Aberta aos visitantes, o ingresso custa 3 euros e a visita é guiada em italiano. Do alto da torre obtém-se uma linda vista de toda a cidade.

 

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Torre Cívica vista da Piazza Libertà. Foto: Viagem News

 

Ponte Vecchio

 

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Ponte degli Alpini chamada popularmente de Ponte Vecchio. Foto: Viagem News

 

A charmosa Ponte degli Alpini, chamada mais comumente de Ponte Vecchio, instalada sobre o Rio Brenta é o símbolo da cidade e o ponto turístico mais visitado. Os primeiros vestígios da ponte datam dos anos 1124 e 1209, construída para conectar as duas margens do Rio Brenta com objetivos econômicos, sociais e militares. Ao longo dos séculos foi danificada e destruída diversas vezes pelas águas do rio e pelos homens. Em 1531, ela foi reconstruída em madeira e foi destruída por uma enchente no ano de 1567, quando foi projetada pelo renomado arquiteto italiano Andrea Palladio para aguentar as águas do degelo da primavera. A ponte resistiu até meados do século XVIII, quando foi novamente destruída pelo rio e depois reconstruída. Durante a enchente de 1966, foi mais uma vez danificada e nos anos seguintes foi desmontada e reforçada, mas, preservando seu aspecto original.

 

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Ponte degli Alpini, chamada popularmente de Ponte Vecchio. Fotos: Viagem News

 

A ponte é o maior símbolo de resistência de Bassano, pois, mesmo após todas as inundações e danos causados por chuvas, guerras e batalhas, ela mantém a sua estrutura, conservada pelos projetos de reconstrução e preservação.

 

Museu Poli Grappa

 

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Entrada do Museu Poli Grappa. Foto: Viagem News

 

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Foto: J. Severino

 

Em frente à uma das entradas da Ponte Vecchio encontra-se o Museu Poli Grappa resultado de uma longa e apaixonada pesquisa, e que é um ato de gratidão da família Poli para com Grappa.

 

O Museu é composto por cinco salas evocativas com textos em italiano e inglês e projeções de vídeo em vários idiomas. Nele, o visitante pode acompanhar todo o processo e maquinários utilizados para realizar a destilação da grappa e exibe a maior e mais completa coleção de grappas mignon conhecida na Itália. Exposição completada por uma coleção de garrafas de raras Grappas vintage datados da primeira metade do século XX. Há também espaço para os “olfatômetros”, dois dispositivos especiais que permitem aos visitantes cheirar vinte destilados diferentes e indicar os seus principais descritores olfativos num cartão a entregar aos funcionários do museu. Para aqueles que desejarem comprar uma garrafa de grappa, existe um show room dentro do museu, onde se pode degustar e comprar os produtos da Destilaria Poli.

 

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Alguns dos equipamentos utlizados na elaboração da grappa expostos no Museu Poli Grappa. Fotos: Viagem News

 

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Museu Poli Grappa. Foto: J. Severino

 

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No final do tour pelo museu, há uma loja para a compra das grappas produzidas pela família Poli. Fotos: Viagem News

 

A entrada é livre. Há uma opção de visita com degustação de 5 produtos pelo valor de 3 euros.

 

Grapperia Nardini

 

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Foto: Destilaria Nardini

 

A mais antiga Grapperia da Itália é a Nardini, que funciona desde o ano de sua fundação, em 1779, por Bortolo Nardini, ao lado de uma das entradas da Ponte Vecchio. Bortolo chamava sua grappa de “Aquavite di Vinaccia” (Água da vida de bagaço de uva) grafado à maneira latina sem o “c”, brincando com a etimologia que pode significar tanto “água da vida” quanto “água da videira”. Nascia assim, a primeira grappa da Itália: a Nardini Grappa.

 

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Foto: @fabriziol380

 

Zeus Ceramiche

 

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Grapperia Nardini à esquerda da entrada da Ponte Vecchio e a loja Zeus Ceramiche à direita. Foto: Reprodução Google Maps

 

Bem em frente à Grapperia Nardini está a loja de cerâmicas Zeus Ceramiche, onde você pode comprar ou simplesmente conhecer e admirar a beleza das peças em cerâmica vitrificada de Bassano.

 

Palazzo Sturm – Museo della Ceramica G. Roi e della Stampa Remondini

 

O Palazzo Sturm, de cujo mirante se pode apreciar um panorama incomparável do rio Brenta e da Ponte degli Alpini, foi doado ao município de Bassano del Grappa pelo barão Giovanni Battista Sturm von Hirschfeld em 1943.

 

O piso térreo do edifício abriga o Museu da Gravura Remondini, aberto ao público em 2007 e dedicado à tipografia e calcografia da famosa família de empresários gráficos de Bassano.

 

No andar principal, o Museu de Cerâmica Giuseppe Roi reúne as coleções da cidade que foram transferidas e instaladas no Palazzo Sturm desde 1992, testemunho da importante tradição cerâmica de Bassano, que teve a família Antonibon entre seus protagonistas, bem como outros fabricantes importantes italianos.

 

Marostica

 

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 Foto: Reprodução https://www.marosticascacchi.it/#1

 

A grande atração turística da cidade é o jogo de xadrez de Marostica com personagens vivas. A partida, que é um verdadeiro espetáculo, é jogada num tabuleiro construído no chão da magnífica praça Piazza degli Scacchi, a principal da cidade, em todo o segundo final de semana de setembro dos anos pares. Em 2024, o espetáculo será realizado nos dias 6, 7 e 8 de setembro.

 

O espetáculo conta que, em 1454, dois nobres e valentes guerreiros, Rinaldo d’Angarano e Vieri da Vallonara se apaixonaram perdidamente pela bela Lionora, filha do castelhano de Marostica, Taddeo Parisio. O castelhano, que não queria perder nenhum dos talentosos jovens, os proibiu de lutarem em um duelo sangrento, impondo em vez disso, um desafio de xadrez singular, no qual o vencedor se casaria com Lionora e o perdedor com Oldrada, sua filha mais nova e igualmente bela.

 

Mais de 550 pessoas participam da apresentação que dura cerca de 2 horas e os comandos às milícias são dados na língua da “Sereníssima República de Veneza”.

 

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Foto: @danieleraspini                                                                                          Foto: marost @photopiu_official

 

A capacidade para assistir a cada apresentação é de 3.600 espectadores, sentados em ​​arquibancadas com assentos em poltronas numeradas.

 

Mais informações podem ser encontradas no site: https://www.marosticascacchi.it/#1

 

Outras atrações da cidadezinha são os dois castelos da cidade, o Castelo Inferior e as ruinas do Castelo Superior, bem como as muralhas que os cercam.

 

Castelo Inferior

 

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Em primeiro plano, a Piazza degli Scacchi (Praça do Xadrez), palco do espetáculo do jogo de xadrez com personagens vivas, atrás, o castelo inferior e no alto da colina, o castelo superior. Foto: Reprodução www.veneto.euPTMarostica

 

Construído no século XIV em forma de castelo fechado, à semelhança dos palácios fortificados da Lombardia e de Verona, foi destinado ao Reitor de distrito para o controlo fiscal do comércio.

 

A partir do século XVI sofreu uma série de obras de manutenção e embelezamento, de modo a atribuir-lhe o título de Palazzo Pretorio. Outras restaurações foram realizadas ao longo do tempo, sendo a última entre 2001 e 2006.

 

Castelo Superior

 

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Castelo superior. Foto: Reprodução www.veneto.euPTMarostica

 

Do Castelo mesmo só sobraram ruinas, mas a vista do alto da colina compensa a visita.

 

Castelfranco Vêneto

 

Esta pequena cidade murada do Vêneto, fundada no final do século XII, chama a atenção pelo bonito castelo, em cujo interior, se localiza seu centro histórico. Naquela época, Castelfranco Vêneto era apenas uma vila fortificada importante do município de Treviso, com uma fortaleza, de planta quadrilateral, com lados de aproximadamente 230 metros, dotada de quatro torres de canto e de uma torre alta com ameias, erguida no ponto médio da muralha do lado voltado para Treviso. Uma sexta torre (hoje campanário da Sé Catedral) foi acrescentada por Ezzelino III da Romano, a partir de 1246, a meia altura das muralhas do lado sul.

 

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Castelfranco Vêneto. Fotos: Viagem News

 

A fortaleza foi erguida sobre um aterro pré-existente pelo município medieval de Treviso, logo ao norte da vila de Pieve Nova, na margem oriental do riacho Muson, para guardar turbulenta fronteira com as terras de Pádua e Vicenza. O nome Castelfranco Veneto vem de castelo ‘franco’, isto é, isento de impostos, pois os seus primeiros habitantes também eram defensores da região.

 

Com o passar dos séculos, em meio a guerras e invasões, a vila foi se desenvolvendo até se tornar hoje uma cidade importante com indústrias e comércio. Castelfranco liga indissociavelmente a sua história à sua posição estratégica no centro de Veneto, parada obrigatória entre Veneza, Alemanha e Flandres, entre a Europa Ocidental e as planícies orientais.

 

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Gravura mostrando como era o castelo no século XIX. Foto: Viagem News

 

No interior do castelo há restaurantes, bares, cafeterias, lojas, floricultura, o conservatório de música Agostino Steffani, o belíssimo Teatro Accademico, a Duomo di Santa Maria Assunta e San Liberale, popularmente chamada de Catedral de Castelfranco, fundada em 1723, a Casa Costanzo, o museu Casa Giorgione e o Palazzo del Monte di Pietà. Também no interior do castelo encontra-se a prefeitura da cidade e a biblioteca municipal.

 

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 Conservatorio di Musica Agostino Steffani. Foto: Viagem News

 

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Entrada do Teatro Accademico. Foto: Viagem News 

 

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Interior do Teatro Accademico. Fotos: Viagem News

 

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Na foto à esquerda, a Torre do Relógio e na da direita, sob o arco do pórtico de entrada, está exposta uma réplica de uma das invenções de Leonardo da Vinci. Fotos: Viagem News

 

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Bistrô San Giustino e Ristorante Pizzeria alla Torre, algumas das ótimas opções de restaurantes dentro e na muralha do castelo. Fotos: Viagem News

 

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A decoração original e eclética do Bistrô San Giustino. Foto: Viagem News

 

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Os arcos, as colunas e o piso de mármore revelam a arquitetura neoclássica do edifício da Prefeitura de Castelfranco Vêneto. Foto: Viagem News

 

Numa das esquinas das ruelas Vicolo dell’ Abbaco e Vicolo Monte di Pietà, há uma edificação cujas portas e janelas são ainda da época medieval.

 

A cidade é famosa em todo o mundo por ser a cidade natal do mestre da pintura renascentista italiana do século XV, Giorgione, como ficou conhecido Giorgio Barbarelli da Castelfranco, o gênio misterioso da luz e da cor. A casa que acolheu este homem extraordinário é hoje o Museo Casa Giorgione, que preserva o Fregio delle Arti liberali e meccaniche, o único afresco a ele atribuído. O trabalho mais conhecido do mestre é o Retábulo de Castelfranco, que pode ser visto na Catedral de St. Maria Assunta.

 

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Interior da Duomo di Santa Maria Assunta e San Liberale. Foto: Viagem News

 

A Casa Costanzo foi restaurada, na medida do possível, ao seu estado original pelo proprietário Ubaldo Menegotto. A restauração, iniciada em 1989 e concluída em 1992, foi executada com o maior rigor sob a direção dos arquitetos Steno Sbrissa e Luciano Consolo, trazendo também à luz, quando foi possível retirar o reboco que os cobria, parte dos afrescos que decoravam os quartos. Menegotto ficou muito satisfeito com o trabalho realizado e quis manter o local gratuito e aberto a todos gratuitamente, como um gesto de seu grande amor pela cidade.

 

O antigo proprietário da Casa foi o nobre Tuzio Costanzo, que encarregou Giorgione de pintar o esplêndido retábulo de Maria Entronizada entre os Santos Jorge e Francisco colocado em frente à lápide de seu querido filho Matteo, falecido ainda jovem, em 1504 lutando pela República de Veneza perto de Ravenna.

 

As ruas no entorno do castelo são ótimas para fazer compras e conhecer a gastronomia local, pois estão repletas de estabelecimentos comerciais: lojas de grife, telefonia, sorveteria, restaurantes, bares, pizzarias, hotéis, ótica, etc.. E na Piazza Giorgione também acontece duas vezes por semana às terças e sextas-feiras na parte da manhã, uma feira de rua muito bacana comercializando desde alimentos in natura, queijos e embutidos, até roupas, calçados e artigos para casa. De frente à Praça Giorgione, o Hotel Best Western Albergo Roma é um excelente local para se hospedar, além de sua localização privilegiada com vista para o castelo, tem um ótimo restaurante em seu rooftop.

 

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A feira de rua vista do rooftop do Hotel Best Western Albergo Roma. Foto: Viagem News

 

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Feira de rua na Piazza Giorgione. Fotos: Viagem News

 

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Fachada do Hotel Best Western Albergo Roma. Foto: Viagem News

 

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Restaurante do Hotel Best Western Albergo Roma. Foto: Viagem News

 

Entre os tesouros desta encantadora cidadezinha fortificada encontra-se também o Radicchio Variegato di Castelfranco IGP (Indicação Geográfica Protegida), conhecida pela sua beleza, “a flor comestível” é celebrada em dezembro, em uma mostra de comércio.

 

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Radicchio Variegato di Castelfranco IGP. Foto: Viagem News

 

Quando o sol se põe, o castelo é iluminado pelos raios de sol como em uma linda cena de filme de conto de fadas.

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