Quais atrações turísticas visitar em Paris?

Quais atrações turísticas visitar em Paris? Listamos 21 atrações que você não pode perder

 

Torre Eiffel. Foto: Viagem News

 

Paris é uma cidade verdadeiramente apaixonante com tantas atrações turísticas para visitar que, dependendo do número de dias que você permanecer na capital francesa, será impossível conhecer todas elas. Mas, isso tem um lado bom, pois torna-se um ótimo motivo para retornar outras vezes a essa cidade cativante.

Abaixo, listamos algumas das principais atrações turísticas com dicas para você escolher qual delas deseja conhecer na tua viagem à Paris:

 

1) Torre Eiffel – É o ponto turístico mais visitado, por isso, garanta seu ingresso com antecedência se não quiser pegar fila, principalmente na alta temporada. No lado da torre em frente ao Rio Sena, está o famoso Carrossel da Torre Eiffel às margens do rio. Do lado oposto, aos pés da torre está o Jardim da Torre Eiffel, e logo depois, o Campo de Marte em frente à Escola Militar e ao Grande Palácio Efêmero. De todos esses lugares se pode tirar ótimas fotos da torre. Veja informações detalhadas da torre aqui.

 

2) Arco do Triunfo da Estrela – Este monumento histórico construído a mando do Imperador Napoleão Bonaparte para homenagear suas vitórias militares foi inaugurado em 1836, 15 anos após sua morte. Nele estão gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais.

 

Arco do Triunfo. Foto: Viagem News

 

Na base do monumento encontra-se o túmulo em homenagem ao soldado desconhecido, instalado no ano de 1920, para honrar os soldados franceses mortos e não identificados da Primeira Guerra Mundial. No ano de 1921, foi adicionada uma chama sagrada que foi acesa pela primeira vez no dia 11 de novembro de 1923. Desde então, ela permanece acesa e todos os dias às 18h30 e é realizado um cerimonial com a presença de veteranos de guerra, autoridades, convidados ilustres e banda militar que toca o Hino da França.

 

Túmulo em homenagem ao Soldado Desconhecido. Foto: Viagem News

 

É possível subir no topo do arco e admirar a bela vista da Av. des Champs Elysées e arredores. Para isso é necessário comprar ingresso. O acesso ao topo do Arco do Triunfo é feito a pé por uma escada de 284 degraus, ou através de um elevador, que dá acesso à “salle de l’attique”, o “sótão” do monumento. Depois, bastará subir apenas mais 46 degraus, até alcançar o terraço. Os ingressos podem ser comprados na bilheteria local ou antecipadamente online através do site Come to Paris, clique aqui.

 

3) Avenida dos Campos Elíseos – A famosa Avenue des Champs Elysées começa na Place de La Concorde, Praça da Concórdia, em tradução literal e termina no Arco do Triunfo da Estrela, na Praça Charles de Gaulle. Ela é conhecida na França como a “avenida mais bela do mundo”, e é facil de se concordar com isso quando se transita nela. Também é a segunda avenida mais cara em imóveis, da Europa, ficando apenas atrás da não menos famosa Bond Street, na capital inglesa. Com uma estrutura de 71m de largura e 1,9km de comprimento, a avenida é decorada com árvores de castanheiros-da-índia nos dois lados, e concentra cinemas, cafés, restaurantes, lanchonetes, lojas de cosméticos, lojas das mais importantes grifes de luxo do mundo, entre outras. Aproveite para conhecer o Atelier da Renault, no número 53 da avenida, uma loja conceito da montadora de veículos francesa muito bacana com carros expostos e produtos da marca que vão desde chaveiros até tênis e relógios, além de um café e restaurante no mezanino. E perto dali, no número 27, está a loja oficial do time de futebol Paris Saint Germain. Um ótimo lugar para os torcedores visitarem e comprarem os produtos do time.

 

Av. Champs Elysées. Foto: Viagem News

 

Na época de Natal, quando chega o final do mês de novembro, a Champs Elysées vira palco de um dos melhores Mercados de Natal parisiense e ganha uma iluminação toda especial com as árvores todas decoradas com luzinhas de uma das cores da bandeira francesa alternando-se a cada ano. Aliás, é importante salientar que é somente nessa época natalina que vai do final do mês de novembro ao início de janeiro, que a icônica avenida fica toda iluminada, no restante do ano, ela fica com a iluminação padrão apenas. Inclusive, muitas pessoas que visitam Paris no final do ano e veem esse e outros pontos da cidade cheios de luzes, acham que é por isso que ela é chamada de “Cidade Luz”, o que pode ou não estar correto, uma vez que não se sabe exatamente o motivo da cidade ter recebido esse apelido. No entanto, a versão mais aceita é aquela que se refere ao fato da cidade ter sido o berço do Iluminismo, movimento filosófico, político, social, econômico e cultural ocorrido no século XVIII, que idealizava a busca pela liberdade de pensamento, política, econômica e religiosa sob à luz da razão.

 

Na época do Natal, a Av. Champs Elysées fica linda, toda iluminada! Fotos: Viagem News

As Vilas de Noel encantam parisienses e turistas. Fotos: Viagem News

Vale lembrar que na Place de La Concorde está instalada uma roda-gigante, muito procurada pelos turistas. Foto: Viagem News

 

4) Museu do Louvre – O museu que abriga inúmeras obras de arte das mais importantes e valiosas do mundo também abriga restaurantes e café, além de lojas de presentes, lembranças do Louvre e livraria em alas do subsolo próximas à pirâmide invertida.

 

Museu do Louvre. Foto: Viagem News

 

O museu é separado em departamentos de acordo com o tipo e nacionalidade das obras, assim, há o departamento de pinturas, separado por nacionalidade dos pintores, o departamento de escuturas greca-romanas, o de tesouros egípcios…

 

Pirâmide invertida no subsolo do Museu do Louvre. Foto: Viagem News

 

Dentre todas as peças expostas no museu, uma é a mais procurada pelos visitantes: a pintura Mona Lisa, a obra-prima do gênio Leonardo da Vinci. Essa é a estrela do museu, mas, atenção: não pense que você irá chegar lá e vê-la tranquilamente bem de perto. Em primeiro lugar, para se aproximar do quadro é preciso disputar espaço com os outros visitantes, em segundo, há uma cerca que impede os visitantes de ficar cara a cara com a pintura, ela fica a uns dois metros de distância e em terceiro lugar, o quadro é protegido por um vidro blindado, que dependendo do ângulo causa reflexo. Tudo isso infelizmente torna a visita um pouco decepcionante, porém, são medidas indubitavelmente necessárias.

 

 Mona Lisa, obra-prima de Leonardo da Vinci. Fotos: Viagem News

 

Outra obra-prima também bastante procurada é a escultura Vênus de Milo. Se você pretende conhecer todas, ou a maioria das obras de arte do museu, é necessário se programar bem e reservar pelo menos dois dias inteiros para a visitação, porque em um único dia fica difícil, para não dizer impossível de se conhecer tudo.

Lembre-se de que, assim como acontece na Torre Eiffel, há filas para visitar a atração. No caso do Louvre, a entrada principal fica na pirâmide de vidro, mas, há outras três entradas. Na entrada Pirâmide existem 4 filas distintas: visitantes sem ingressos, visitantes com ingressos, visitantes com cartões de sócio (Amis du Louvre, Louvre Pro, Ministère de la Pass Education, ICOM, etc.) e acesso prioritário (visitantes com deficiência, funcionários, etc.). Nos horários de pico, também pode-se usar as entradas Carrousel, Richelieu ou Porte des Lions, dependendo de qual categoria em que se encaixa. Para o visitante comum, a entrada indicada, além da Pirâmide, é a Carrousel, localizada na Rua de Rivoli, 99 e a Porte des Lions, com acesso pela Quai François Mitterrand, 14, às margens do Rio Sena, entre as pontes Royal e do Carrousel. Porém, essa última, fica fechada às sextas-feiras e quando sua bilheteria estiver fechada, a entrada é reservada apenas aos visitantes que já tenham bilhete. A entrada será recusada se você estiver portando uma bolsa grande ou capacete. Já a entrada Passage Richelieu é reservada para grupos e visitantes com cartão de membro (Amis du Louvre, Louvre Pro, Ministère de la Culture, Pass Education, ICOM). Essa entrada fecha todos os dias depois das 17h30.

 

Sob a pirâmide na entrada do Museu do Louvre. Foto: Viagem News

 

Caso você não tenha comprado ingresso antecipadamente e a fila para comprá-lo esteja muito grande nas bilheterias do Louvre, uma outra dica é se dirigir até a Rua de l’Amiral de Coligny nº 6, na parte de trás do museu, onde há uma agência do France Tourisme Paris e comprar o ingresso lá, sem filas.

Após entrar no museu, passe num dos balcões de informação e pegue um mapa do museu disponível em 7 idiomas, entre eles, o português.

Um aviso importante: o Museu do Louvre não abre às terças-feiras.

Em tempos, o Carrousel do Louvre é um Shopping Center subterrâneo localizado próximo ao Museu do Louvre e a Praça do Carrossel, daí o seu nome.

Para todas as informações, acesse: www.louvre.fr

 

5) Basílica Sacré Coeur (Sagrado Coração) – A Basílica do Sagrado Coração é um templo da Igreja Católica Romana em Paris, concebida por Paul Abadie. Sua construção durou entre 1875 e 1914, sendo o edifício oficialmente terminado em 1923. A basílica está localizada no topo do monte Martre, a 130m de altura, o ponto mais alto da cidade. Construída com mármore travertino branco, possui vitrais enormes e teto da ábside, desenhado por Luc-Olivier Merson, é decorado com o maior conjunto de mosaicos da França, cobrindo uma superfície de 473,78 metros quadrados. Representa o Sagrado Coração de Jesus, glorificado pela Igreja Católica e pela França. Pode ler-se, em latim: “Ao Coração Santíssimo de Jesus, a França fervorosa, penitente e agradecida.” É linda por dentro e por fora e vale a visita.

 

Basílica Sacré Coeur. Foto: Viagem News

 

O seu estilo arquitetônico eclético inspira-se na arquitetura romana e bizantina, mas também na catedral Saint-Front de Périgueux. A basílica foi construída em forma de cruz grega, com quatro pequenas cúpulas; a sua cúpula central, de 83 metros de altura, tem no topo uma claraboia formada a partir de uma colunata. Em seu interior encontra-se o maior sino da França conhecido como “la Savoyarde” (em português, “o saboiano”), por ter sido feito na região da Sabóia e oferecido pelas dioceses desta região. Mede 3 metros de diâmetro e pesa um pouco mais de 18 toneladas (18.835 kg).

 

A beleza arquitetônica da Basílica Sacré Coeur e a atmosfera fervorosa da fé dos fiéis são impressionantes! Fotos: Viagem News

 

É possível subir até a cúpula da basílica, mas, é necessário comprar ingresso no valor de EUR$ 6 e, mais do que isso, é preciso ter tempo e um mínimo de preparo físico, pois o acesso se dá por uma estreita escada em caracol fechada, um tanto claustrofóbica e com nada menos que 300 degraus! A recompensa é a vista maravilhosa de 360° que se tem da capital francesa. A entrada de acesso à cúpula é feito pelo lado esquerdo e externo da entrada da Basílica.

 

Vista do alto da cúpula da Basílica Sacreur Coeur. Foto: Viagem News

 

Também é possível visitar a cripta mediante a compra de ingresso. Já a torre do sino não está aberta aos visitantes.

 

A vista a partir da escadaria em frente à basílica também é muito bonita. Foto: Viagem News

Basílica Sacré Coeur à noite. Foto: Viagem News

Gárgulas, especialmente na Idade Média, eram figuras monstruosas, humanas ou animalescas, comumente presentes na arquitetura gótica com a funcionalidade de servir como uma calha. Essa calha é cortada na parte de trás da gárgula e a água da chuva normalmente sai por sua boca aberta jogando a água para longe da edificação, protegendo assim, a alvenaria. Foto: Viagem News

 

Por estar localizada no topo do monte, a via de acesso são as longas e íngremes escadarias. A escadaria principal contém 234 degraus. A solução para fugir dessa subida cansativa é pegar o funicular de Montmartre. A viagem leva menos de 2 minutos, mas em dias movimentados, a espera na linha do funicular pode demorar mais do que usar as escadas. Os bilhetes para o funicular são do mesmo tipo usado para o metrô, ônibus ou RER. Outra alternativa é subir por trás ou pelas ruas laterais da basílica.

 

6) Bairro de Montmartre – Place du Tertre – O bairro de Montmartre conhecido como “Bairro dos Pintores”, concentra muitos restaurantes, bares, cafés, lojas, galerias de arte e museus. Aproveite a visita à Basílica Sacré Coeur para conhecer esse bairro encantador e boêmio. Uma das atrações mais legais é a Place du Tertre, Praça do Monte em português, cercado por bares e ótimos restaurantes, e ocupada por muitos artistas que pintam, expõem e vendem suas obras ali mesmo. Vale a pena comprar alguma obra para levar de lembrança e decorar tua casa, escritório ou dar de presente. Há pinturas de todos os tamanhos e para todos os gostos e bolsos. Dica: A Brasserie Au Clairon des Chasseurs é um local agradável com um cardápio completo e diversificado com ótimas opções de pratos.

 

Artistas na Place du Tertre em Montmartre. Fotos: Viagem News

 

A continuação da rua da Basílica Sacré Coeur, Rue du Chevalier de la Barre, na parte de trás da basílica, no caminho para a Place du Tertre, está cheia de estabelecimentos comerciais interessantes. Neste pequeno trecho da rua, há lojinhas de souvenirs, livraria, restaurantes, boutique, creperia, galerias de arte, bar e a sorveteria que, na minha opinião, vende um dos melhores sorvetes de Paris: a La Goutte de Lait! De origem italiana, apesar do nome em francês, ela produz seus próprios sorvetes artesanais e também vende crepes. Vi alguns comentários negativos no Google sobre o serviço, e até sobre o sorvete ou crepe, mas eu fui muito bem atendido pela simpática dona, inclusive, como turista recebi a orientação de não deixar objetos de valor no balcão para não ter surpresas desagradáveis, quanto ao sorvete, que é feito pelo marido italiano dela, estava simplesmente delicioso e cremoso, já o crepe não cheguei a prová-lo. Descendo a escadaria frontal da basílica há outra sorveteria franco-italiana famosa pelos seus deliciosos sorvetes: a Amorino, presente em 16 países do mundo com 200 lojas.

Ainda em Montmartre, há o complexo cultural Halle Saint-Pierre que ocupa o quarteirão formado pelas Rua Ronsard, Rua Charles Nodier, Rua Cazotte e Pl. Saint-Pierre.

Ali perto, na 32Bis Rua d’Orsel, há um restaurante de cozinha tradicional francesa muito bom chamado L’ Anvers du Décor, que costuma receber muitos visitantes brasileiros. Essa é uma região de muito comércio, aproveite para dar um passeio e fazer compras.

 

7) ComprasGaleries LafayettePrintempsUniqloH&MAv. Boulevard Hausmann – Brasileiro gosta de comprar, então, aproveite para conhecer e fazer compras nessas quatro grandes lojas que também são pontos turísticos. A grife de roupas japonesa Uniqlo, além de qualidade oferece preços ótimos, assim como a H&M. As tradicionais Galeries Lafayette e Printemps oferecem de acessórios, perfumes, roupas, calçados das melhores marcas à objetos para casa e livros.

 

A Galeries Lafayette ainda conta com um departamento infantil, inclusive com artigos para bebês e brinquedos, cafés e vários restaurantes. Destaque para os restaurantes, incluindo um vegano, que ficam no terraço com uma vista magnífica da cidade. No final do ano, uma das grandes atrações de Paris é a decoração das vitrines e da árvore de Natal da Galeries Lafayette, um verdadeiro espetáculo que faz crianças e adultos sonharem.

Com exceção da Uniqlo, localizada ao lado da Ópera Garnier, todas essa lojas estão na Boulevard Hausmann que é uma avenida boa para fazer uma caminhada e muitas compras. Além da lojas já mencionadas acima, há outras lojas como Sephora, Zara, Apple Store, Jo Malone London, Calvin Klein, entre outras. E na continuação dela, no sentido do bairro de Montemartre quando a avenida passa a se chamar Boulevard Montemarte, encontra-se o restaurante Hard Rock Café Paris no número 14 da avenida, e logo adiante, no número 10, está o Museu Grévin, um museu de cera sobre a história francesa. Entre eles está a Passage Jouffroy com lojinhas e hotel. Mas, é bem em frente, do outro lado da avenida no número 11, que se localiza uma das passagens mais bonitas de Paris: a Passage des Panoramas, onde vale a pena tirar algumas fotos.

 

Passage des Panoramas. Foto: Viagem News

 

Outra passagem famosa e talvez a mais bonita de Paris é a Galerie Vivienne, construída em 1823, possui 3 entradas: uma pela rue Vivienne, vizinha à loja de Jean-Paul Gaultier outra na rue de la Banque e a terceira pela rue des Petits-Champs.

Ao lado da Galerie Vivienne, encontra-se a Galerie Colbert, construída em 1826, destruída e reconstruída em 1980 pela Bibliothèque Nationale.

* Na Rue de Rivoli, 45 há uma loja da rede norte-americana de calçados e vestuário desportivos Foot Locker.

Dica: Se você estiver próximo à Galeries Lafayette, Printemps, H&M, e deseja uma comida da cozinha asiática, vá ao Restaurante 4 Saisons, na Rue de Provence, 90. Os pratos são saborosos e os preços são bons. Vale muito a pena!

 

8) Ópera Garnier – Também conhecido como Palácio Garnier, foi construído em estilo neobarroco pelo arquiteto Charles Garnier a mando de Napoleão III e inaugurado em 1875, recebendo o nome de Academia Nacional de Teatro de Música-Ópera. No ano de 1978, foi rebatizado de Teatro Nacional da Ópera de Paris. E em 1989, com a mudança da sede da Companhia de Ópera para o Teatro da Bastilha, passou a se chamar Palácio Garnier, popularmente conhecido como Ópera Garnier. É um edifício que chama a atenção por sua beleza exterior e interior com decorações sofisticadas.

As visitas estão disponíveis todos os dias das 10h às 17h, exceto em dias com espetáculos à tarde e fechamentos excepcionais. Consulte o valor dos ingressos e outras informações aqui.

 

9) Bourse de Commerce – A Bolsa de Comércio é um edifício em Paris, onde era negociado o comércio de grãos e outras mercadorias, e usado para fornecer serviços a empresas pela Câmara de Comércio de Paris durante a última parte do século XX. Atualmente ela é conhecida por abrigar a Pinault Collection.

 

Prédio da  Bolsa de Comércio. Foto: Viagem News

Tornou-se um novo museu na rede de lugares e iniciativas desenvolvidas desde 2006 por François Pinault, a Bourse de Commerce — Pinault Collection oferece um ponto de vista sobre a coleção de obras contemporâneas que ele coleciona há mais de cinquenta anos, através de um programa de exposições e eventos. A coleção compreende um conjunto excepcional de mais de 10.000 obras de cerca de 350 artistas, é composta por pinturas, esculturas, vídeos, fotografias, obras sonoras, instalações e performances. Os artistas cujas obras François Pinault coleciona vêm de todos os países e representam todas as gerações. Exploram todas as áreas da criação e testemunham a atenção particular do colecionador às tendências emergentes.

 

10) Moulin Rouge de Paris – Este célebre cabaré parisiense fundado em 1189, está localizado na parte inferior de Montmartre e ficou famoso também por seu filme dirigido por Baz Luhrmann. No Moulin Rouge, inúmeros artistas, dentre os quais as célebres Doriss Girls, apresentam-se ao som de uma música original interpretada por 80 músicos e 60 coristas, que utilizam mais de 1000 fantasias neste maravilhoso espetáculo de 2 horas.

Todas as noites acontecem dois shows: às 21h e às 23h (às sextas e sábados somente às 23h até o final de março). Há opção de jantar e show com início às 19h, com lugares privilegiados e alta visibilidade no palco.

Atenção: os ingressos do Moulin Rouge esgotam-se rapidamente. Reserve com antecedência para evitar decepções. Trajes como shorts, bermudas, chinelos, roupas esportivas e calçados esportivos não são permitidos.

Também é possível passar uma tarde agradável no Bar à Bulles e no Toit nos terraços do Moulin Rouge. Clique aqui para mais informações.

 

11) Catedral de Notre-Dame de Paris – A famosa Catedral de Notre-Dame de Paris, Nossa Senhora de Paris, recebeu esse nome em homenagem à Virgem Maria, está localizada na Île de la Cité, no Rio Sena. Ela começou a ser construída em 1163 e foi inaugurada em 1245. O estilo gótico predomina em sua arquitetura.

 

Catedral de Notre-Dame de Paris. Foto: Viagem News

 

Infelizmente, um incêndio ocorrido no dia 15 de abril de 2019 praticamente destruiu a catedral, que na época encontrava-se em reforma. Os franceses esperam que as obras de reconstrução da catedral que estão em andamento, terminem em dezembro de 2024.

Em seu interior, a arte também se faz presente com quadros pintados por grandes artistas e muitas obras entalhadas em madeira.

É possível subir nas torres da catedral e apreciar a bela vista que se tem de lá, porém, é preciso subir a pé 387 degraus. Portanto, não é acessível a todos. Antes do incêndio, o acesso às torres era feito pela entrada da lateral esquerda da catedral, provavelmente continuará assim depois da reconstrução. Também é possível visitar a cripta. Ambas as visitas são pagas e é aconselhável comprar ingressos com antecedência na alta temporada.

Por enquanto, a Catedral de Notre-Dame de Paris está completamente fechada às visitações. Todavia, ainda vale a pena vê-la por fora.

 

12) Hôtel National des Invalides, ou, simplesmente Les Invalides – Compreende o Palácio Nacional dos Inválidos, a Igreja da Cúpula (Église du Dôme), a Catedral de Saint-Louis-des-Invalides, uma manufatura para confecção de uniformes e tipografia, um asilo (“casa de retiro” – maison de retraite), museus, necrópole e um hospital militar.  Foi construído a mando de Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos, aposentados e afastados do serviço.

A imponente cúpula dourada da Igreja da Cúpula se destaca no horizonte parisiense. Napoleão I repousa sob a cúpula, na companhia dos seus dois irmãos, Joseph e Jérome Bonaparte, e do seu filho, o “Filhote de Águia”. Outras grandes personalidades militares francesas têm o seu coração inumado nos Inválidos. Ali estão, também, enterrados os governadores do Hôtel des Invalides, que mantém no edifício uma praça militar.

Nos meses de julho e agosto, acontece a La Nuit aux Invalides, um show de luzes que conta a história de Paris através de projeções nas fachadas internas do Les Invalides.

 

13) Le Panthéon – O Panteão de Paris é um monumento em estilo neoclássico situado no monte de Santa Genoveva, próximo à Universidade de Sorbonne no 5º arrondissement de Paris, em pleno Quartier Latin. O edifício começou a ser construído em 1764 a mando do monarca Luís XV, o qual, após recuperar-se de uma grave doença, ordenou ao arquiteto Soufflot a construção de uma basílica em tributo à Santa Genoveva (padroeira de Paris), em substituição à antiga abadia ali existente. Concluído em 1790, sob a gerência de Rondelet, o edifício foi laicizado pelos movimentos revolucionários burgueses, transformando-o em Panteão nacional. Hoje, repousam na cripta, 70 célebres personagens da história francesa, tais como: escritores, cientistas, generais e políticos, motivo pelo qual o frontão contém, inscrito, o interessante brocardo “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante” (“Aos grandes homens, a pátria é grata”), junto ao interessante baixo-relevo, de David d’Angers, alusivo à homenagem da pátria francesa a seus imponentes heróis.

 

14) Jardins do Trocadéro – Nos jardins, destaca-se a Fonte de Varsóvia, uma longa bacia, ou espelho d’água, com doze fontes criando colunas de água de 12 metros de altura; vinte e quatro fontes menores com quatro metros de altura; e dez arcos d’água. Numa das extremidades, viradas para o Sena, encontram-se vinte potentes canhões de água, capazes de projetar um jato de água a cinquenta metros. Acima da longa bacia estão duas bacias menores, ligadas à bacia inferior por cascatas ladeadas por 32 jatos de água de quatro metros de altura. Estas fontes são as únicas fontes de exposição que ainda existem hoje e ainda funcionam como antes.

 

Localizado no 16º arrondissement, é um dos melhores locais para se tirar fotos com a Torre Eiffel ao fundo. Foto: Viagem News

 

Acesso fácil de metrô, descendo na Estação Trocadéro.

 

15) Westfield Forum des Halles – É um centro comercial cheio de vida no coração da renovada Paris e ponto obrigatório para os turistas, entre Beaubourg, o Louvre e a Igreja de Saint-Eustache. Após grandes obras entre 2010 e 2016, no subsolo abaixo dos jardins de halles, encontra-se um shopping center com lojas de 150 marcas, agora beneficiado por espaços ampliados e com luz natural que oferecem uma experiência de compra otimizada e de ponta. Poderá encontrar marcas exclusivas (Victoria’s Secret, L’Exception, Sept-Cinq, What For, Herschel…), os carros-chefe das maiores marcas francesas e internacionais (Fnac, Nike, Lego, Superdry, Muji…), mas também, uma oferta gastronômica sofisticada (Champeaux cuja ementa é assinada por Alain Ducasse e Ma Cocotte desenhada por Philippe Starck). Por fim, é uma oferta local com um Monoprix de 3.000 m² (rede de supermercado francesa que além de alimentos, oferece artigos de moda, beleza e produtos para o lar) e a mercearia Causses.

 

Westfield Forum des Halles. Fotos: Viagem News

 

O Westfield Forum des Halles é também um destino de lazer, com o cinema mais visitado do mundo e suas instalações históricas (Forum des Images, ginásio, piscina olímpica).

 

Escultura “Ecoutè” (Ouça), no Jardim Forum des Halles. Na placa, o dizer: “Ouvindo rumores subterrâneos, como uma pedra, esta escultura é levada por acaso em uma maré imaginária, nas margens do tempo.” Foto: Viagem News

 

Mais informações: https://fr.westfield.com/forumdeshalles

 

16) Place de la Bastille * – A Praça da Bastilha situa-se no 11° arrondissement de Paris, a 20 minutos da Place de la République, exatamente onde se encontrava a antiga fortaleza Bastilha. Esta prisão de estado foi tomada em 14 de julho de 1789 e destruída pela população revoltada. Este acontecimento marcou o início da Revolução Francesa. Lugar simbólico da história da França, ainda se podem ver vestígios da fortaleza nos paralelepípedos da praça. Em seu centro está a Coluna de Julho, que foi construída em torno de 1840 para comemorar a queda da Monarquia do rei Charles X, último neto de Luís XV. No seu topo, encontra-se uma escultura dourada denominada “O Gênio da Liberdade”, mais conhecida como o “Anjo da Bastilha”. Outra figura imponente da praça, a Opéra Bastille, construída pelo arquiteto Carlos Ott, foi inaugurada para o Bicentenário da Revolução Francesa, em 14 de julho de 1989. Esta casa da Opéra Nacional de Paris, que inclui também o Palácio Garnier, é hoje uma instituição central da cena lírica internacional. La Bastille é também um bairro de numerosos shows, mercados e manifestações sindicais e políticas. Ao pé da praça, a charmosa marina de L’Arsenal, com os seus pontões, pequenos barcos e jardins, liga o Sena ao Canal Saint-Martin. Do outro lado, encontra-se o Boulevard Richard Lenoir, espaço arborizado que é frequentemente animado por um grande mercado e que cobre parte do canal. Este é um dos bairros mais descolados da cidade. Sua vida noturna tem ótima reputação, com vários bares e boates espalhados pela Rue de la Roquette e pela Rue du Faubourg Saint-Antoine.

 

17) Marais – O elegante bairro de Marais no 4º arrondissement, também conhecido como SoMa (South Marais), está repleto de boutiques modernas, galerias e bares gay. A área cosmopolita já foi um bairro judeu e abriga vários restaurantes kosher. Na verdejante Place des Vosges, a praça mais antiga de Paris, inaugurada em 1612 com a festa de celebração do matrimônio entre Luís XIII e Ana de Habsburgo, existem arcadas elegantes e o Musée Victor Hugo, onde viveu o grande escritor. As ruas ao redor da estação de metrô de Saint-Paul levam à Maison Européenne de la Photographie.

Outro destaque deste bairro é o Centro Georges Pompidou, um complexo cultural nomeado a partir de Georges Pompidou, o Presidente da França de 1969 até 1974, que encomendou sua construção.  De acordo com o que desejava Pompidou: é um centro cultural onde as artes plásticas andam de mãos dadas com a música, o cinema, os livros, a pesquisa audiovisual, etc.

 

18) Saint-Germain-des-Prés – Este bairro, no 6º arrondisement, nasceu ao redor da Abadia de Saint-Germain-des-Prés, um enorme complexo monástico fundado na Idade Média e que teve grande importância na história da cidade e da França. A partir do início do século XIX o complexo foi destruído em sua maior parte, criando espaço para o desenvolvimento do bairro. Da abadia restou a igreja, que atualmente serve a paróquia de Saint-Germain-des-Prés. Este monumento, construído entre os séculos XI e XII, é a mais antiga igreja de Paris ainda de pé e está localizada na Pl. Saint-Germain des Prés, 3. Além da Abadia, no mesmo bairro encontra-se a famosa Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosaonde no ano de 1830, a Virgem Maria em uma de suas três aparições para a noviça Catarina Labouré, lhe pediu a criação de uma medalha que veio a ser conhecida como Medalha Milagrosa. A Capela está situada na Rue du Bac, 140.

 

Medalha Milagrosa. Foto: Reprodução site oficial Chapelle Notre-Dame de la Medaille Miraculeuse

 

No anverso da Medalha Milagrosa está escrito: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.”

A zona chique de Saint-Germain-des-Près abriga lojas de luxo, restaurantes e suas ruas repletas de galerias levam até ao Musée d’Orsay, famoso pela arte impressionista com coleções de pinturas e esculturas da arte ocidental do período compreendido entre 1848 e 1914. Os vendedores de livros no passeio vendem livros antigos nas margens do Sena, enquanto o Boulevard Saint-Germain atrai fãs de literatura para cafés icónicos como o Flore, outrora um favorito entre escritores como Hemingway. É o bairro intelectual e cultural de Paris.

 

19) Palácio de Luxemburgo e seus jardins – O Palácio de Luxemburgo também é conhecido por ter os mais belos jardins de Paris, os quais foram criados em 1612, sob as ordens de Maria de Médicis, no local de uma antiga mansão pertencente a François, duque de Luxemburgo, de onde vem o seu nome. Situado no 6º arrondissement, atualmente é sede do Senado da França, mas já serviu de presídio durante a Revolução Francesa e foi Quartel General dos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, além de residência da realeza.

Outros jardins famosos são o Jardim das Tulherias (Jardin de Tuileries) e o Jardim das Plantas (Jardin des Plantes).

 

20) Bistrôs Parisienses – Bistrôs é o que não faltam em Paris. Veja a seguir, 10 dos mais conceituados deles para você escolher: Café de Flore, Les Deux Magots, Le Petit Vendôme, Angelina Paris, Café de La Paix, Café des Deux Moulins, Café de la Rotonde, Ten Belles, Le Fumoir e Café Verlet.

 

21) Passeio de barco pelo Rio Sena – Se você desejar ver a Torre Eiffel e outras partes de Paris sob outra perspectiva, você pode fazer um passeio de barco pelo Rio Sena. Há diversas empresas que oferecem cruzeiros e passeios privados de barco pelo Rio Sena, inclusive com almoço ou jantar a bordo.

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