5ª Ed. France Excellence Latam – Os legados cultural, artístico, espiritual e arquitetônico que serviram de inspiração ao luxo francês e brasileiro

Chef Sommelier Xavier Thuizat na abertura do France Excellence Latam 2025. Foto: Viagem News

O France Excellence também apresentou questões sobre a utilização da IA em relação ao luxo do futuro e a arte da alta sommellerie com o renomado Chef Sommelier Xavier Thuizat

A 5ª Edição do France Excellence Latam, realizada nos dias 23 e 24 de outubro, no Hotel Rosewood, na cidade de São Paulo, teve como tema: “Aux Sources de L’Inspiration” (Nas Fontes da Inspiração, em tradução literal). O evento promovido pela Atout France Brasil – Agência do Desenvolvimento Turístico da França no Brasil, apoiou-se em três pilares: viagem, gastronomia & vinhos e arquitetura. Assim, trouxe debates e palestras que abordaram os legados cultural, artístico, espiritual e arquitetônico que serviram de inspiração ao luxo francês e brasileiro, a questão da IA aplicada ao luxo do futuro e a arte da alta sommellerie. O evento faz parte da celebração dos 200 anos da relação França-Brasil comemorado neste ano.

A Cônsul-Geral da França em São Paulo, Alexandra Mias, no France Excellence 2025. Foto: Viagem News

O France Excellence 2025 contou com as ilustres presenças da Diretora da Atout France para a América Latina, Caroline Putnoki, da Exma. Sra. Cônsul-Geral da França em São Paulo, Alexandra Mias, do Gerente Geral da Air France e KLM para a América do Sul, Manuel Flahault, do Vice-Presidente e Diretor de operações do Grupo Galeries Lafayette, Alexandre Liot e com as participações de Sébastien Quéquet, do Musée des Arts Décoratifs de Paris, João Braga, Professor da FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado, Filipe Assis, Fundador da ABERTO, plataforma de exposições itinerantes, realizadas em espaços inusitados, Sybille Bellamy-Brown, Responsável pela Gestão Pública da Catedral de Notre-Dame de Paris, Olivier Le Garlantezec, Diretor do Laboratório Global de Parcerias Digitais e Tecnológicas e Inovação, do Grupo LVMH, Franck Le Moal, Diretor de Informação do Grupo LVMH  e Xavier Thuizat, Chef Sommelier do Hôtel de Crillon – Paris e daAir France. Laura Wie foi a mestre de cerimônia e os debates foram mediados por Guillaume Ingelaere, Líder de Produtos e Dados na Luxurynsight e Adriana Cavalcanti. Além deles, estiveram presentes agentes de viagens, operadores turísticos, convidados, blogueiros e imprensa.

Caroline Putnoki. Foto: Viagem News

“Espero que essas experiências inspirem vocês e despertem a vontade de compartilhar com seus clientes, leitores ou comunidades, o desejo de viajar para a França, de descobrir seu patrimônio, seu “art de vivre” e seu luxo tão peculiar que fazem dela um destino incomparável!” – Caroline Putnoki, Diretora da Atout France para a América Latina

Manuel Flahault, Gerente Geral da Air France. Foto: Viagem News

Manuel Flahault, Gerente Geral da Air France e KLM para a América do Sul, falou sobre a nova classe “Première” da Air France revelada neste ano e sobre o desafio da companhia, através do Chef Sommelier Xavier Thuizat, que assina sua carta de vinhos desde maio de 2024, na escolha dos produtos. Durante o ano, a Air France oferece 1 milhão de garrafas de champagne e 8 milhões de garrafas de vinho em seus voos. “Nós somos a única companhia aérea que oferece champagne na classe econômica, e em todas as classes, somos o maior comprador de champagne do mundo, então, imagine esse desafio de escolher o melhor produto para a diversidade de nossos clientes”, disse Flahault.

Em relação à classe Première, que estará disponível a partir de outubro em voos de longa distância, ele enfatizou que a experiência pensada para o cliente não é somente no voo, vai desde o solo, no traslado em carros de luxo que o leva de seu domicílio até o aeroporto, passando pelo lounge vip até o embarque na aeronave.

Assista ao vídeo da nova classe Première:

Alexandre Liot, COO Galeries Lafayette. Foto: Viagem News

Alexandre Liot, Diretor de Operações do Grupo Galeries Lafayette, informou que desde a pandemia, o grupo fez um grande investimento na loja de 17 andares onde cada andar foi reformulado para oferecer uma melhor experiência, mais exclusividade e ainda mais marcas de luxo, gastronomia de luxo e serviços, convidando a todos a revisitarem a loja.

No painel “O legado cultural como fonte de inspiração: os diálogos artísticos França–Brasil e sua influência no universo do luxo” com João Braga, Sébastien Quéquet e Filipe Assis, sob mediação de Adriana Cavalcanti, foi passada muitas informações sobre essa relação artística franco-brasileira que também moldou o luxo brasileiro.

João Braga, Sébastien Quéquet e Filipe Assis e Adriana Cavalcanti,

Sébastien Quéquet, representante do Musée des Arts Décoratifs de Paris discorreu sobre a história da Art Déco, com tendências ornamentais, geométrica e radicais que representava uma modernização na época. Ele destacou a estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro que é um exemplar da Art Déco. E também falou sobre a exposição “1925-2025. Cem anos de Art Déco”, que acontecerá no museu de 22 de outubro de 2025 até 26 de abril de 2026, uma exposição inteiramente dedicada à Art Déco com mil obras desde 1925 até os dias de hoje.

O Professor da FAAP, João Braga, também comentou sobre a influência francesa na arte, na moda e arquitetura brasileiras, em especial a art déco marajoara, originada na Ilha de Marajó, no Pará, inspirado na cerâmica e na arte marajoara dos nativos da ilha. Esta, na opinião dele, é uma genuinidade especificamente brasileira que se propagou nas residências, prédios e no próprio interior do Museu do Cacau, em Salvador, na Bahia com seus ornamentos e objetos em art déco marajoara.

Em relação à moda, João disse: “Sem falar obviamente de Mademoiselle Channel, que teve uma questão muito prática nas suas roupas, não só um purismo da forma como uma realidade do funcionalismo, mas, eu acho que tem dois nomes franceses muito significativos que se inspiraram no art déco, é um João e uma Joana, enfim, Jean Patou e Jeanne Lanvin. Eu acho que eles foram muito expressivos dentro da estética que privilegia esses traços do geométrico. Inclusive, o próprio corpo feminino durante os padrões do art déco, saibamos que foi exatamente em 1925, que as saias e os vestidos chegaram à altura dos joelhos. Pela primeira vez na história da moda, as mulheres mostraram as silhuetas de suas pernas”. O professor acrescentou que o primeiro nome da expressão da moda no Brasil, foi Dona Mena Fiala, que se inspirou na moda francesa.

Foto: Viagem News

Filipe Assis, Fundador da ABERTO, contou sobre a trajetória de Charles-Édouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudónimo de Le Corbusier, e sua relação com o Brasil. Corbusier foi um arquiteto, urbanista, escultor e pintor de origem suíça e naturalizado francês em 1930, que, em sua passagem pelo Brasil, tornou-se amigo de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, ajudando a implantar a modernização da arquitetura no país, inspirando os dois arquitetos brasileiros a desenvolverem seus próprios traços.

Por fim, Sébastien deu dicas de 3 atrações para se visitar em Paris, além do Museu de Arts Décoratifs:  Hôtel de la Marine, Hôtel de la Païva, localizado na Av. Champs Élysées, e Museu Jacquemart-André.

Na palestra “O legado artístico, espiritual e arquitetônico como fonte de inspiração: Notre-Dame de Paris, inspiração para os construtores de ontem e os criadores de amanhã”, Sybille Bellamy-Brown contou como foi e ainda está sendo a reconstrução da Catedral de Notre-Dame de Paris, após o grande incêndio que a destruiu no dia 15 de abril de 2019. Ela informou que as obras de reconstrução da catedral, que foi reaberta ao público em 7 de dezembro de 2024, só terminarão por completo no ano de 2030.

Sybille Bellamy-Brown. Foto: Viagem News

De acordo com Sybille, foram doados 850 milhões de euros para a reconstrução de Notre-Dame, e os primeiros a fazerem uma doação foram os japoneses que o fizeram imediatamente. Já para reconstruir o seu interior, a Igreja Católica realizou uma captação de recursos através de um crowdfunding.

Novo galo da flecha no pináculo da Catedral de Notre-Dame. Foto: Christian Hartmann/Reuters

Algumas novidades que Sybille destacou foram o galo da flecha que foi redesenhado para lembrar também uma fênix, a ave mitológica que renasceu das cinzas, e a brancura interior da catedral após a reforma, a qual causa surpresa em relação ao que era antes, bem mais escura.

Nessa comparação do interior da Catedral de Notre-Dame antes e depois da reconstrução, fica nítido como a catedral ficou mais clara com a nova pedra. Foto: Viagem News

Foi realizada uma modernização na mobília litúrgica, lembrando que nenhuma obra foi destruída no incêndio. 1.500 novas cadeiras foram fabricadas com madeira maciça de carvalho e desenhadas pela designer francesa Ionna Vautrin. “O encosto é curto, mas suficiente para segurar as costas, lembram umas colunas, que por sua vez, lembram Notre-Dame. Essas cadeiras são benção a Deus porque o encosto está bem na altura certa em relação à pessoa que está atrás de você”, explicou Sybille.

Fotos: Reprodução site https://www.ionnavautrin.com/

Outro destaque é a coroa de espinhos de Jesus Cristo que agora possui um novo estojo que a destaca ainda mais. A moldura do relicário foi feita pelo arquiteto Sylvain Dubuisson e possui agulhas que evocam a coroa de espinhos e há trezentas partes de vidro atrás de uma folha de ouro que evoca a radiação da coroa. Na parte central há um painel de madeira com uma simples cruz. O azul do fundo evoca a Pietá, uma obra do século XIX que está no altar-mor junto à cruz de 1893.

Coroa de espinhos de Jesus Cristo. Foto: Viagem News

Na parte oeste estão os quadros do século XVII que foram restaurados de forma belíssima, e, na frente estão as tapeçarias que evoca o antigo testamento e elabora o diálogo permanente entre o passado e o futuro.

Nenhuma das obras e nenhum dos vitrais foram perdidos e estão todos restaurados. “Eu os convido a virem quando tiver sol porque com a pedra mais clara e os vitrais restaurados, vocês vão redescobrir esse aspecto surpreendente da luz que vem colorir a pedra. Todas as terças-feiras à noite nós temos concertos, é uma possibilidade de se descobrir a catedral com a beleza da acústica e anedotas incríveis. A catedral abre 365 dias por ano. Venham, espero vocês, voltem, mas voltem também em 2030, quando tudo estiver terminado porque aí de fato, nós vamos poder dizer que Notre-Dame está finalmente reencontrada e finalmente vista de outra maneira”, concluiu Sybille.

Catedral de Notre-Dame de Paris após o fim da reconstrução. Foto: Viagem News

Na Conferência “Quando a IA valoriza o luxo: como a LVMH cria a experiência do futuro sem renegar sua história”, sob a mediação de Guillaume Ingelaere, Olivier Le Garlantezec e Franck Le Moal via internet direto da França, comentaram sobre a Inteligência Artificial aplicada ao luxo de amanhã.  

Franck Le Moal, Diretor de Informação do Grupo LVMH, disse que a tecnologia digital sempre esteve presente conectada ao luxo no grupo: “Nos nossos ofícios mantemos a primazia do espírito humano, da mente humana, da criação, pelos nossos designers, criadores, mantemos, valorizamos a primazia, de certa forma também, do gesto, da mão do artesão, e, a tecnologia também, seja ela digital, ou seja, inteligência artificial, seja a IA generativa; tudo vai estar a serviço dessas profissões, desse ‘savoir-faire’ (saber fazer), desse artesanato”. Mas, Franck frisou que a IA não vai vir para substituir as pessoas: “É importante que a gente se aproprie dessas questões, dessas novas tecnologias para colocá-las a serviço de nossos designers, artesãos, conselheiros de venda, call center, para trazer suporte para eles, para melhorar o trabalho deles, mas de jeito nenhum para substituí-los e muito menos para substituir nossos valores tradicionais em termos de criação, de experiência, de sofisticação com nossos clientes. Então, tudo o que fizemos com a tecnologia em quase todas as casas do Grupo LVMH consiste em utilizar a tecnologia para que de fato, possamos produzir a melhor experiência possível para nossos clientes, para colocar nossos clientes ao cerne das nossas preocupações, nossos vendedores também ao cerne de uma experiência humana nas nossas lojas, boutiques, em específico para podermos expor nossas mais belas criações e nossos mais belos produtos. A gente não vê antinomia, a gente vê um fenômeno surpreendente que pode aumentar essa abordagem de luxo, é a inovação a serviço da engenharia criativa e do luxo de certa forma.”

Franck Le Moal participou via internet do France Excellence 2025. Foto: Viagem News

O grupo tem investido muito em IA nos últimos 10 anos com o objetivo de melhorar a previsão do volume de vendas, a alocação de produtos para melhor otimização de estoque visando segmentar os produtos de luxo em cada uma das lojas. Ajustando assim, a capacidade de produção dos sítios industriais, de forma a conectar em tempo real com as vendas nas lojas, produzindo-se a quantia adequada de produtos a ser comercializada.

Um exemplo de que o Grupo LVMH sempre se utilizou da tecnologia digital é que há 4 anos, o grupo criou algoritmos que usa IA para a seleção de uvas que acabaram de ser colhidas, separando as uvas boas das ruins numa velocidade incrível, conseguindo assim, entregar um produto melhor à clientela.

Franck disse ser necessário usar de duas abordagens no uso da tecnologia: uma colocar essa tecnologia à disposição dos funcionários e a outra manter o sigilo dos dados estratégicos do setor do luxo dentro das maisons do grupo. Inclusive, por isso, o grupo criou a MAIA, um chat GPT próprio para uso seguro.

Com relação à criação de produtos, Franck enfatizou: “As ferramentas são usadas apenas como complementos de inspiração, inspirações de cor, forma, e não visando a substituição das capacidades criativas humanas dos designers ou das capacidades criativas da equipe de criação, da equipe de marketing e comunicação”. Assim, a IA é vista apenas como uma ferramenta de apoio e não de substituição.

Olivier Le Garlantezec e Guillaume Ingelaere. Foto: Viagem News

Já Olivier Le Garlantezec, Diretor do Laboratório Global de Parcerias Digitais e Tecnológicas e Inovação do Grupo LVMH, disse que o grupo também busca parceiros de tecnologia e para isso investiram num acelerador de start up: “Nós temos o maior acelerador de start up, a ‘Casa de Start Up LVMH’, que existe há 7 anos, e onde já foram analisadas mais de 8mil candidaturas de start ups e admitidas 200 start ups que deram lugar a mil projetos de start ups. O objetivo é co-desenhar o futuro do luxo”.

Na última conferência do dia, “A arte da haute sommellerie: em busca da harmonização perfeita com Hôtel de Crillon – Paris”, Xavier Thuizat, Chef Sommelier do hotel e da Air France e KLM, apresentou a história do vinho francês e curiosidades no cultivo das videiras até a produção dos vinhos.  O renomado Chef Sommelier Xavier Thuizat foi eleito no ano de 2023, o Melhor Sommelier da França e Melhor Artesão da França, e em 2024, ele recebeu o prêmio Sommellerie na cerimônia do Guia Michelin, além de possuir o título de “Sakê Samurai”, pelo seu profundo conhecimento dessa bebida japonesa.

Xavier Thuizat. Foto: Viagem News

O que é um grande vinho? O que faz de um vinho um grande vinho?

O Chef Sommelier Thuizat respondeu: “Muitas coisas! Um grande vinho não deve ser julgado pelo seu preço, costumam associar um grande vinho com um grande preço, mas, um grande vinho nada mais é do que o reflexo de seu terroir. Um produtor que consegue produzir um bom vinho, é alguém que conseguiu expressar um lugar dentro de uma garrafa, conseguiu engarrafar a identidade, a alma, os hábitos e os costumes, históricos de uma região dentro de uma garrafa. Pode custar 15, 20 euros, entre outros preços.”

Thuizat revelou como ele compra um vinho para o Hotel de Crillon e para a Air France: “Eu tenho dois princípios fundamentais: é ir buscar cada vez, a identidade de um local, e, dar emoção aos meus clientes e meus passageiros. Na Air France, cada mês, se trata de 750 mil garrafas que nós temos que comprar para as classes econômica, business, primeira classe e depois os salões. É colossal!”

Hoje, a Air France é a maior compradora de vinhos franceses, são 9 milhões de garrafas compradas por ano (1 milhão de garrafas de champagne e 8 milhões de garradas de vinho). Na compra dessas garrafas, o Chef Sommelier afirmou que ele, com o aval da Air France, não negocia o preço com os jovens talentos produtores de vinho com o intuito de ajudá-los e estimulá-los, uma vez que são start ups, que precisam de apoio financeiro para crescerem e quem sabe um dia tornarem-se um dos grandes produtores de vinhos da França.

Qual é o vinho do amanhã e quem será o consumidor?

Thuizat contou que a geração atual não recebeu a educação dos pais no sentido de tomar vinho por prazer, desse modo, para essa geração, o vinho não está mais na moda, e além disso, nas redes sociais há influenciadores que dizem que o álcool faz mal, que é um veneno. Então, ele disse ser necessário um trabalho de reeducação para que essa e as próximas gerações voltem a consumir vinhos.

“O status do vinho tinto capitoso, denso, sedutor, não satisfaz mais. Nós vamos ter que reduzir a taxa de álcool utilizando variedades com pouco teor alcóolico, Samsó, Garnacha, Pinot Noir, que serão as estrelas do amanhã, com certeza!”, disse o Chef Sommelier.

Thuizat alertou que se deve ter atenção com a evolução climática que é essencial à viticultura, e também com as doenças, pragas, fungos, que atacam e destroem as videiras francesas. Ele explicou que para garantir um vinho de alta qualidade será necessário modificar a genética das videiras para garantir a produção de vinhos de qualidade através de cruzamentos das espécies de uvas enfrentar esses problemas e proteger as videiras. Uma vez que daqui a 25, 30 anos, haverá problemas muito sérios na produção de bons vinhos, devido às mudanças do clima, ataques de fungos e enfraquecimento das variedades com o passar dos anos, pois, os melhores vinhos são produzidos pelas videiras mais jovens.

Café

Ao final de sua palestra sobre a alta sommellerie, Thuizat voltou à questão das bebidas sem álcool, falando sobre o café. Ele contou sobre uma experiência incrível que ele teve com essa bebida quando esteve na América Central: “Eu adoro a América Central, a América do Sul, que explode café e que no aspecto gastronômico, com carnes brancas, aves, vitela, cordeiro até, às vezes funciona muito bem, eu vivi uma harmonização que me levou a chorar, foi o ‘Geisha do Panamá de Atitude’ (Café) no Vulcão Barú, junto com ave de bresse recheado de foie gras e uma emulsão de milho. Foi extraordinário! Eu tive lágrimas nos olhos, esse é o nosso futuro! Devemos nos preocupar dessas bebidas sem álcool também para criar emoções, isso é essencial, eu acredito que esse é o último ramo do arco dos sommeliers.”

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Fonte de dados meteorológicos: wetterlang.de

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