A cidade argentina está com uma infraestrutura e oferta turística concentrada majoritariamente no ambiente natural que caracteriza o Parque Nacional Nahuel Huapi
Foto: Emprotur Bariloche
Bariloche, na Argentina, se caracteriza pela diversidade de atividades oferecidas aos turistas de todas as idades. Apesar de a cidade ser mais conhecida pela neve, o destino também abriga vários lugares para se visitar no verão, como praias, caminhadas ao ar livre, subidas em montanhas e atividades de aventura. A maior parte fica situada no Parque Nacional Nahuel Huapi, local em que o entorno surpreende pelas incríveis vistas e paisagens da região.
A Emprotur, entidade de fomento ao turismo de Bariloche, preparou 10 dicas de atrações turísticas para quem deseja conhecer o destino nos períodos mais quentes do ano. Confira:
Cerro Campanario: é uma montanha com mais de 1 mil metros de altura, que abriga paisagens impressionantes de Bariloche; não é à toa que o local é caracterizado como uma das oito vistas mais bonitas do mundo, de acordo com a National Geographic. Localizada às margens do lago Nahuel Huapi, o Cerro é composto por vários mirantes. Do alto é possível desfrutar de um chocolate quente na famosa cafeteria do Campanario, enquanto se aprecia a natureza local com as montanhas, vegetação e lagos que a compõem.
Porto Blest e Lago Frías: esses são os primeiros territórios que fizeram parte do Parque Nacional Nahuel Huapi. Eles compõem o trajeto do Cruce Andino, passeio de barco que conecta Bariloche até Puerto Varas, no Chile. A excursão lacustre para o Porto Blest e Lago Frías sai do Porto Pañuelo e percorre o Brazo Blest. Pelo caminho se observa a variedade do ecossistema da região e uma grande selva valdiviana.
Ilha Victoria e Bosque de Arrayanes: por meio de uma excursão lacustre, é possível conhecer a península de Quetrihue, onde está o Bosque de Arrayanes, cheio de árvores arrayán, com quase 300 anos e de cerca de 20 metros de altura. Depois, navega-se até o Puerto Anchorena, que abriga a Isla Victoria, maior ilha do lago e cheia de árvores. Percorrendo as trilhas de caminhada, se chega até a praia de Toro, de areia vulcânica, onde se pode conhecer as pinturas rupestres feitas pelos povos originários que habitaram a região e passar o dia se refrescando.
Refúgios de montanha: várias trilhas levam aos refúgios de montanha mais requisitados de Bariloche, pertencentes ao Club Andino de Bariloche. São o López, no Cerro López; o Frey, no Cerro Catedral; o San Martín, na lagoa Jakob; e o Italia ‘Manfredo Segre’, na lagoa Negra do Cerro Negro. Todos eles estão aptos para receber caminhantes de nível médio e para pernoite.
Cerro Otto: é possível chegar ao topo dessa montanha por diferentes trilhas e ainda por meio do Teleférico Otto. Lá no alto encontra-se a famosa confeitaria giratória, que oferece almoço e café, além de uma vista privilegiada em 360º de Bariloche. O nome do Cerro é uma homenagem a um dos pioneiros que viveu nas encostas da colina: Otto Goedecke.
Circuito Chico: esta é a rota mais tradicional de Bariloche, que atravessa bosques, lagos e No trajeto, é possível fazer várias paradas nos mirantes com vistas panorâmicas, trilhas de baixa dificuldade, como o Bosque de Arrayanes, o Cerro Llao Llao ou o mirante Brazo Tristeza. Além disso, o local também passa por praias ideais para relaxar e refrescar, como Villa Tacúl e Bahía Los Troncos.
Estepe patagônica e Cerro La Buitrera: a estepe patagônica reúne uma paisagem de bonitas montanhas e planaltos, que se caracterizam por sua imensidão, silêncio e tranquilidade. É um caminho extenso que oferece a possibilidade de viver um dia cheio de aventuras, como nadar no rio Lamay, cavalgadas, caminhadas, passeios de bicicleta, pesca e observar o grande Condor-dos-andes. O Cerro La Buitrera também é outra atração turística que se encontra na estepe patagônica, a 20 quilômetros de Bariloche. Trata-se de uma montanha de formações rochosas sedimentares, que passou por um processo de erosão com a ação do vento e da água. Estar no local dá uma sensação de caminhar pela lua.
Valle do Challhuaco: a 18 quilômetros do centro de Bariloche e a 1.900 metros de altura, se encontra o Valle do Challhuaco, que abriga o Refúgio Neumeyer. No local, é possível almoçar, tomar alguma bebida, comprar produtos regionais e chegar em até uma hora e meia aos mirantes da Laguna Verde e a Ñirihuau, uma vila da província de Rio Negro, ainda na Argentina.
Lagos e Rio Manso: a região sul do Parque Nacional Nahuel Huapi é marcada pelo Rio Manso, local rodeado pelo bosque andino patagônico. No rio, é possível realizar travessias de rafting e se refrescar nas piscinas que se formam em seu curso. Dos arredores do centro de Bariloche até o Manso, se encontram também os lagos Nahuel Huapi, Moreno, Gutierrez, Mascardi, Guillelmo, Steffen e Martin, que permitem aos turistas desfrutar de praias de águas transparentes e acampar nos espaços autorizados.
Cerro Tronador: esse nome é dado por conta do som estrondoso gerado pelos deslizamentos de sete geleiras que aconteceram no local. Ao pé desta montanha, existem várias trilhas que levam a cachoeiras, lagoas azul-turquesa, geleiras e refúgios de montanha. Entre eles estão o Otto Meiling e o Agostino Rocca, na trilha Paso de las Nubes.
Gastronomia
Outro ponto que distingue Bariloche é a cultura culinária do destino. Quem visita a cidade pode visitar uma fábrica de cerveja artesanal, as opções gastronômicas do Circuito Chico e da Colonia Suiza, chocolaterias, casas de chá com vistas únicas e restaurantes de receitas regionais e gourmetizadas, com pratos como cordeiro, truta patagônica e frutas vermelhas.