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Castelo de Dover. Foto: Divulgação VisitBritain

 

Por Felipe Pan

 

Série: Grã-Bretanha Celta

 

Seja acolhendo ou se despedindo de viajantes, os penhascos brancos do condado de Kent compõem um dos legados culturais mais importantes e antigos da Grã-Bretanha. Afinal, linguistas especulam que os penhascos deram origem ao nome usado pelos celtas para descrever a própria ilha: Albion. O termo deriva do protoindo-europeu Albho e significa branco; justamente a cor dos Penhascos de Kent, o primeiro ou último cenário contemplado pelos viajantes chegando ou deixando a Grã-Bretanha.

 

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Foto: VisitBritain

 

Agindo como uma espécie de muralha natural, foram os penhascos na parte sul de Kent, em Dover, que dificultaram a missão de Júlio César de conquistar a ilha da Bretanha em 55 a.C. Por outro lado, foram os mesmos penhascos que trouxeram alento aos milhares de passageiros dos barcos evacuados de Dunkirk durante a Segunda Guerra Mundial, agindo como os braços de uma mãe que recebe seus filhos de volta ao lar.

 

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Foto: VisitBritain

 

Além dos penhascos, visitantes ao condado de Kent não podem deixar de visitar o Castelo de Dover, cuja estrutura foi erguida sobre as fundações de uma fortaleza celta da Idade do Bronze, e onde o Rei Henrique II montou sua corte no século XII. Somado a isso, o público também pode experimentar a tensão vivida durante a evacuação de Dunkirk de 1940 através de passeios pelos túneis subterrâneos do castelo. Uma visita ao antigo farol romano também é capaz de enriquecer qualquer visita, promovendo aos visitantes um pacote histórico imperdível.

 

De sua importância histórica tanto aos celtas quanto aos romanos, anglo-saxões, reis medievais e soldados da Aliança, os penhascos de Kent funcionam como um túnel do tempo pronto para conduzir seus visitantes através dos mais importantes momentos da história britânica.

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