Com as melhorias estruturais do aeródromo sergipano, a Aena fecha as entregas da fase 1B do contrato de concessão dos equipamentos do Nordeste brasileiro

 

Pátios e pista estão mais seguros, com iluminação em LED, áreas de escape protegidas nas duas cabeceiras e pavimento recuperado

 

Circulação de passageiros ficou mais acessível e confortável com os dois novos fingers, escadas rolantes e elevadores

 

Embarque foi transferido para o primeiro andar e ganhou mais do dobro do espaço; desembarque também recebeu acréscimo de área

 

 

Um terminal inteiramente climatizado, com isolamento acústico, dois fingers e nova área internacional espera os visitantes e moradores da capital sergipana a partir desta sexta-feira (7), quando a Aena inaugura as obras do Aeroporto Internacional de Aracaju, agora mais moderno, sustentável e seguro. Participam da solenidade a diretoria da Aena, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, representantes da Anac, da Secretaria de Aviação Civil, do governo do estado de Sergipe, da prefeitura de Aracaju, entre outras autoridades, além do trade turístico local. 

 

"Com a inauguração em Aracaju, a Aena conclui a etapa de reestruturação dos seis aeroportos que administra no Nordeste brasileiro desde 2020, dando uma contribuição efetiva para o desenvolvimento turístico e econômico de toda a região. Estamos trabalhando para levar o padrão Aena, agora já reconhecido pelos brasileiros, também aos onze aeroportos do bloco SP/MS/PA/MG, que inclui o de Congonhas, segundo maior do Brasil", afirma Santiago Yus, diretor presidente da Aena Brasil. Hoje a concessionária é responsável por cerca de 20% do tráfego aéreo nacional, realizando investimentos que ultrapassam R$ 8 bilhões no país.

 

TERMINAL DE PASSAGEIROS

 

O aeródromo de Aracaju ganhou um novo projeto arquitetônico, com uma decoração que inclui três painéis com pinturas que retratam paisagens e o folclore de Sergipe. Transferida para o primeiro andar, a área de embarque foi mais que duplicada, passando de 735 m² para 2,2 mil m². Já o desembarque aumentou de 785 m² para 1,15 mil m². O terminal passou a contar com duas pontes de embarque (fingers) que, junto com as novas escadas rolantes e elevadores, proporcionam mais conforto e acessibilidade para os passageiros.

 

A Aena adquiriu equipamentos tecnológicos e implantou aparelhos e sistemas muito mais modernos, tornando a experiência de viagem mais ágil e agradável, reduzindo as filas e os tempos de espera. Foram instalados leitores eletrônicos de cartões de embarque, sistemas automatizados de bagagem, monitores do sistema informativo de voos e preparação para inspeção de volumes por raios-X. Além disso, toda a infraestrutura ganhou novas câmeras de segurança. Uma sinalização mais intuitiva em todo o terminal melhora o fluxo de passageiros, reforçados por nova pintura, iluminação e adaptações de acessibilidade. Também foi realizada a renovação completa dos banheiros.

 

Outro destaque da renovação do Aeroporto de Aracaju é o investimento nas melhorias com foco na sustentabilidade, com uso de energia 100% renovável, otimização da coleta e reaproveitamento de água, dentro dos padrões internacionais de respeito ao meio ambiente, que são uma das assinaturas da Aena.

 

MIX COMERCIAL

 

Um novo conceito comercial foi implementado no terminal de passageiros, que agora possui um mix de lojas qualificado e diversificado, preparado para oferecer serviços e produtos diferenciados aos clientes, com mais opções de compras, serviços, cafés e restaurantes. Também está prevista a construção de uma sala VIP dispondo de mais comodidade aos usuários do equipamento e atendendo a demanda de diferentes perfis de consumo.

 

PISTA E PÁTIO

 

O chamado "lado ar", que engloba pistas de taxiamento, de pouso e decolagem, e pátios de estacionamento de aeronaves, também recebeu importantes investimentos, ganhando aumento significativo na segurança operacional. O pátio teve o pavimento recuperado, recebeu torres de LED para iluminação e uma posição adicional, ficando com sete.

 

A pista tem nova sinalização, iluminação de balizamento em LED e áreas de escape protegidas nas duas cabeceiras (RESAs, sigla para áreas de segurança de fim de pista, do inglês runway end safety areas) e equipamento de auxílio na navegação PAPI (precision approach path indicator). Para reforço na segurança, foi implementada uma via de emergência ligando a seção de combate a incêndio à pista de pouso e decolagem e a área para equipamentos de apoio aos voos (chamada área de rampa) foi ampliada.

 

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