Hotel Loberías del Sur oferece excursões para as principais atrações patagônicas com uma infraestrutura completa. O hotel dispõe também de serviços de transportes terrestres e aquáticos próprios para oferecer aos turistas, uma experiência confortável, segura e inesquecível!

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Vista panorâmica da Carretera Austral a partir do mirante Cuesta del Diablo (Inclinação do Diabo), que recebeu esse nome por causa das curvas serpenteadas e íngremes que abriram caminho para os primeiros colonos transitarem por estas inóspitas e virgens terras austrais. Foto: Viagem News

 

Na Região de Aysén, as maravilhas naturais da Patagônia Chilena são de encher os olhos. Paisagens cinematográficas com ricas fauna e flora bem preservadas em vários Parques Nacionais fazem da Região um destino incrível, extremamente recomendado para os amantes do turismo de natureza, aventura e observação de pássaros. E a melhor maneira para explorar esses atrativos é percorrer a icônica rodovia Carretera Austral Ruta 7, com seus 1.248 km, que atravessa essa Região do Chile, desde a cidade de Puerto Montt, ao norte, até o remoto vilarejo de Villa O’Higgins, mais precisamente até o lago O’Higgins, ao sul.

 

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 Carretera Austral. Fonte: Google Mapas

 

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Início da Carretera Austral em Puerto Montt. Fonte: Google Mapas

 

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Final da Carretera Austral no Lago O' Higgins. Fonte: Google Mapas

 

Para se chegar à Região de Aysén, de avião, pode-se pegar um voo de Santiago para Puerto Montt, situado no norte da Região, ou para Balmaceda que fica mais no centro. Na Região também há o Aeroporto de Chile Chico (CCH). A opção vai de acordo com o roteiro do visitante.

 

No meu caso, pelo fato de que viajei com um grupo de jornalistas a convite do Hotel Loberías del Sur, localizado em Puerto Chacabuco, desembarquei no Aeroporto de Coyhaique, Balmaceda - BBA, onde uma guia turística e um motorista da van do hotel já estavam à espera do grupo para fazer o traslado até a propriedade. Aqueles que optam por acampar ou se hospedar em outros hotéis e cidades, podem alugar um carro no próprio aeroporto.

 

Só não esqueça de retirar a bagagem quando fizer a conexão em Santiago e despache-a de novo no check-in doméstico do voo para Balmaceda. Pois, no check-in que fiz no Brasil, a atendente da Latam Airlines disse-me que não era necessário retirar a bagagem porque a mesma seguiria direto para Balmaceda. Mas, não é o que acontece. É necessário retirar a bagagem na conexão em Santiago e despachá-la novamente. Na volta ao país de origem não é preciso fazer esse procedimento porque a bagagem despachada segue realmente direto para o destino final.

 

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Van do hotel Loberías del Sur no estacionamento do Aeroporto de Balmaceda. Foto: Viagem News

 

Antes de seguirmos nosso caminho rumo ao hotel, a guia nos ofereceu um lanche providencial, já que tínhamos vindo de uma rápida conexão em Santiago e estávamos sem almoçar com o relógio já marcando 15h40. Aliás, essa é uma dica importante: antes de sair do Aeroporto de Balmaceda, vá ao banheiro, coma alguma coisa ou compre um lanche para levar na viagem, pois no caminho até a cidade mais próxima, Coyhaique, não há postos de combustíveis nem restaurantes.

 

A primeira informação que recebemos ainda no aeroporto foi a de que a fronteira do Chile com a Argentina está a apenas 5 minutos a pé do aeroporto. E assim que pegamos a Carretera Austral Ruta 7, a guia turística Antônia Guinao nos informou que a paisagem, a vegetação e consequentemente a fauna mudam ao longo da estrada conforme a altitude do relevo, que vai aumentando em direção ao nosso destino em meio à Cordilheira dos Andes.

 

Próximo ao aeroporto predomina uma vegetação rasteira, com arbustos e áreas alagadas características dos pampas, um vento constante e frio na imensa área descampada torna a sensação térmica bem baixa. Em pouco tempo de estrada notamos o relevo e a vegetação mudarem, aparecem rebanhos de gados e ovelhas à beira da estrada, assim como alguns pássaros, confirmando as informações da guia turística. O percurso é tranquilo e as paisagens vão se tornando cada vez mais bonitas.

 

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Foto aérea da chegada em Balmaceda, pouco antes do avião pousar no aeroporto local. Nela, é possível ver a extensa planície dos pampas da região e no horizonte, as montanhas da Cordilheira dos Andes. Foto: Viagem News

 

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A paisagem e o relevo mudam rapidamente após deixarmos o Aeroporto de Balmaceda rumo a Puerto Chacabuco. Fotos: Viagem News

 

Ao longo da Carretera, há diversos mirantes bem sinalizados e estrategicamente alocados para as mais lindas vistas. Pare em algum “mirador”, como o mirante é chamado em espanhol, para tirar belíssimas fotos, daquelas para se colocar em quadros ou porta-retratos.

 

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Mirante no Lago General Carrera. Foto: Viagem News

 

No trecho entre Villa Mañihuales e Villa Amengual, neste sentido, há um paredão rochoso do lado esquerdo já quase chegando em Amengual, que sem dúvida, vale uma parada no acostamento da estrada. Pois, no topo daquele paredão, vivem um bando do pássaro símbolo pátrio do Chile: o Condor. Vários Côndores podem ser avistados alçando voos por ali.

 

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No topo desse paredão há um bando de Côndores. Foto: Viagem News

 

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Aqui nesse paredão, "El Condor pása", com certeza! Foto: Viagem News

 

Em seguida, após passar por Villa Amengual e um pouco antes de chegar na entrada do Parque Nacional Queulat, com o Camping Ventisquero Colgante às margens da rodovia, há o viaduto Piedra El Gato, Pedra O Gato, em tradução literal para o português. No seu lado direito, sentido Queulat, a parede de rochas é um símbolo de orgulho da engenharia chilena dada a dificuldade para construir um acesso neste trecho e também é um memorial em homenagem aos trabalhadores que perderam suas vidas construindo a rodovia. A imensa pedra foi dinamitada por trabalhadores que, para a colocação dos explosivos, desciam o paredão pendurados por cordas empoleirando-se nas encostas como gatos, daí o nome Piedra El Gato.

 

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Piedra El Gato, Carretera Austral. Foto: Patiperro delsur

 

A Carretera Austral foi projetada entre os anos de 1940 a 1970, mas, foi no período de 1970-74 que o projeto foi colocado em prática sob o regime do governo militar de Augusto Pinochet, o qual determinou que os militares construíssem a estrada. O início da construção da estrada se deu no ano de 1976, e atualmente ainda há obras constantes de manutenção sendo realizadas por causa de deslizamentos das encostas, trechos sendo ampliados, novas pontes sendo construídas e trechos sendo asfaltados. Sim, há trechos nos quais a estrada está pavimentada apenas com cascalho, inclusive, cabe um alerta para que se dirija com bastante atenção e velocidade reduzida em virtude das curvas sinuosas que podem tornar a pista instável nos trechos com esse tipo de piso. Também há alguns trechos em que o trajeto terrestre é interrompido por rio, fiorde, lago e canal do mar, e nesses casos é necessário pegar um Ferry (balsa) para fazer a travessia e continuar na Carretera rumo ao próximo destino.

 

Por tudo isso, as viagens entre as localidades são mais demoradas que o normal. Por exemplo, do aeroporto de Balmaceda até Puerto Chacabuco leva-se entre 2 horas a 2 horas e meia, de acordo com as condições climáticas, para se percorrer uma distância de 134 km entre as duas cidades.

 

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Trechos da Carretera Austral. Fotos: Viagem News

 

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Falcão Carcará no alto do rochedo no mirante Rio Cisne no Valley West. Foto: Viagem News

 

Importante informar que essa demora nas viagens também ocorre devido ao chamado “corte de trânsito”, que acontece quase na totalidade dos trechos em obras, quando o trânsito de veículos na Carretera Austral, que é uma rodovia de mão dupla, fica momentaneamente bloqueado parcialmente, com apenas uma das mãos liberada ora em um sentido, ora em outro; ou, em determinados trechos, totalmente bloqueado. É o caso de um grande trecho da estrada que leva ao Santuário da Natureza Capelas de Mármore, entre a Villa Cerro Castilho e Puerto Río Tranquilo, onde o trânsito fica totalmente bloqueado nos dois sentidos, no horário das 12h às 17h. Quem não passar pelas barreiras até o meio-dia, horário do início do corte, terá que aguardar até o fim do corte, as cinco horas da tarde, para prosseguir sua viagem. O fechamento total do trecho é necessário por questões de segurança, devido às máquinas e trabalhadores nas pistas, às explosões por dinamites que são feitas nas rochas e deslizamentos que ocorrem durante o processo de alargamento e pavimentação da estrada. Tirando esses inconvenientes, a Carretera Austral Ruta 7 é mesmo espetacular! Não é à toa que ela é considerada uma das rodovias mais cênicas do mundo.

 

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Alguns dos trechos da Carretera Austral com "Corte de Trânsito", devido às obras de manutenção e ampliação da rodovia. Fotos: Viagem News

 

Região de Aysén

 

A XI Região de Aysén del General Carlos Ibáñez del Campo, ou simplesmente Região de Aysén, ou ainda Aisén, está localizada em meio à Cordilheira dos Andes, e é banhada pelo Oceano Pacífico. É a terceira maior Região do Chile, depois de Punta Arenas e Antofagasta, e foi primordialmente habitada por duas etnias indígenas, os Chonos que habitavam o litoral e viviam da pesca no mar e os Tehuelches que era um povo nômade que habitava a área mais continental e viviam da caça de animais como os hemules (pequenos cervos) e coleta de alimentos e eram muito amigáveis. De acordo com a guia turística Antônia Guinao, há descobertas e imagens que mostram que os Tehuelches utilizavam boleadeiras e estilíngues para caçar.

  

A palavra Chonos é usada para designar os indígenas que habitavam as ilhas dos arquipélagos de Chonos, Gualtecas e Chiloé, e, Tehuelches na língua Quéchua significa gente arisca. Os dois povos não se encontravam porque estavam separados pela Cordilheira dos Andes. Os Tehuelches tiveram contatos com os Mapuches Huilliches, Temulcos e Mapuches do Sul, outros povos originários da região. Mapuches significa gente da terra. Os Tehuelches também foram chamados de Patagãos pelo grande explorador português Fernão de Magalhães e pelos exploradores espanhóis, mas não se sabe se é por causa de uma relação que Fernão fez com um personagem de um romance português escrito por Francisco de Morais, chamado “Crônica do famoso e muito esforçado cavalleiro Palmeirim d’Inglaterra”, ou por causa das grandes pegadas achadas pelos espanhóis, mas que eram feitas na verdade, pelas botas de couro de guanaco que eles usavam para proteger seus pés.

 

A Região de clima oceânico, frio e úmido, é recheada de fiordes, montanhas com picos nevados e geleiras, possui alto índice pluviométrico, que pode ser notado na prática com as constantes precipitações praticamente durante o ano todo. E em certos lugares, dependendo do relevo, vegetação e hidrografia, o clima pode sofrer influência do chamado microclima local, e assim, pode-se ter características das quatros estações do ano em um único dia.

 

O ponto mais alto de Aysén é o monte San Valentim, com 4.058m de altitude.

 

A Patagônia chilena está sobre três placas tectônicas: a de Nazca, a Sul-Americana e a Antártica. Isso somente acontece na Península Taitao, onde as placas se unem. 



Aysén foi a última região a ser revelada ao mundo após o oficial da marinha do Chile, Enrique Simpson, comandar uma expedição entre os anos de 1870 e 1875, para explorar e mapear a costa e os arquipélagos da região desconhecida, além de fazer os registros hidrográficos da imensa quantidade de baías, fiordes, canais, rios e lagos existentes ali. Um importante rio que corre pelos Andes chilenos passando por Coyhaique e Puerto Aysén leva o nome de Rio Simpson em sua homenagem.

 

A origem do nome Aysén é incerta, a teoria mais aceita é a de que se originou das palavras na língua inglesa “Ice End”, Fim do Gelo, em tradução literal, utilizada pelo capitão inglês Robert Fitz-Roy, quando realizou uma expedição detalhada da costa em 1831 com seu barco “Beagle” e o famoso cientista Charles Darwin, a bordo. O capitão nomeou o porto de Ice End no mapa, e com o passar do tempo começaram a chamar de Aysén. Porém, o nome Aysén, com Y, já figurava em documentos do Padre García que havia expedicionado pela área no ano de 1766. Outra teoria diz que o nome é indígena e seu significado está relacionado diretamente aos fiordes.

 

Com uma superfície territorial de 108,494 Km², Aysén tem 50% de seu território dentro do Sistema Nacional de Áreas Silvestres Protegidas. Os 17 Parques e Reservas da região são controlados pelo CONAF – Corporação Nacional Florestal, entidade de direito privado do Ministério da Agricultura, cuja principal tarefa é gerenciar a política florestal do Chile e promover o desenvolvimento do setor. Há também Parques Estaduais e privados. Há vulcões ativos e inativos no território, os principais são: Maca, Cay, Mentolat, Hudson e Melimoyu. O Hudson entrou em erupção no ano de 1991.

 

Puerto Aysén

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A Ponte Presidente Ibañez é a maior ponte suspensa do país, com 210 metros de comprimento passa sobre o Rio Aysén ligando Puerto Aysén a Puerto Chacabuco e foi declarada Monumento Nacional do Chile em 2002. Foto: Viagem News

 

Rodeada por montanhas, a cidade de Puerto Aysén, a capital da comuna e da província de Puerto Aysén, já foi também a capital da Região de Aysén, a XI Região, até o ano de 1974, quando a capital da região foi transferida para a cidade de Coyhaique.

 

Até o início dos anos 1960, Puerto Aysén era o principal porto comercial do sul do Chile, mas, devido ao assoreamento do rio Aysén na área do porto, por sedimentos e detritos vindos de áreas mais altas do rio, após o grande terremoto de Valdívia em 1960, os grandes navios ficaram impossibilitados de navegar por ali. Então, foi construído um novo porto onde as embarcações de maior calado pudessem navegar. O lugar escolhido foi uma baía no fiorde Aisén e o novo porto recebeu o nome de Puerto Chacabuco.

 

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Puerto Aysén. Fotos: Viagem News

 

A cidade de aproximadamente 20 mil habitantes é um dos maiores centros comerciais da região e dispõe de reservas, monumentos nacionais, camping e hospital de referência regional inaugurado em 2013.

 

Puerto Aysén é a porta de entrada para as atrações, como o Parque Nacional Laguna San Rafael e os Campos de gelos patagônicos.

 

Coyhaique

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Mirante Luis Marchant Gonzalez. Foto: Viagem News

 

Fundada em 1929, Coyhaique foi designada capital da Região de Aysén em 1974, por questões econômica, segurança e estratégia. Antes, a capital da região era Puerto Aysén. Na língua indígena, Coyhaique significa aldeia ou acampamento entre águas (rios). A cidade tem uma população de aproximadamente 58 mil habitantes e é considerada uma das mais poluídas da América do Sul, em virtude da queima da lenha, o principal sistema de calefação das casas e estabelecimentos da localidade. Isso é agravado pelo fato da cidade estar assentada em um vale cercado por montanhas, o que dificulta a dispersão dos poluentes causando danos à saúde dos habitantes, principalmente das crianças e idosos.

 

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Vista da cidade de Coyhaique a partir do mirante Luis Marchant Gonzales. Foto: Viagem News

 

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Pelas ruas de Coyhaique. Fotos: Viagem News

 

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Museu Regíonal de Aysén. Fotos: Viagem News

 

Mais informações: www.coyhaique.cl/portalturismo/plazacoyhaique.php

 

Muitos turistas optam por se hospedarem em Coyhaique por ser uma cidade maior com mais comércio, casa de câmbio, restaurantes e vida noturna mais agitada na região, e de lá partem para explorar as atrações patagônicas.

 

Mas, para quem for para a Patagônia chilena pela primeira vez, ou para aqueles que não abrem mão do conforto e praticidade, eu recomendo hospedar-se no Hotel Loberías del Sur, localizado em Puerto Chacabuco, o principal porto da região.

 

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Entardecer em Puerto Chacabuco. Foto: Viagem News

 

Como explicado anteriormente, diante da necessidade de um porto com águas mais profundas para receber grandes embarcações para abastecer a Região de Aysén, após o assoreamento do único porto local situado em Puerto Aysén, construiu-se um novo porto no Fiorde Aisén. O porto foi inaugurado em 1962 e recebeu o nome de Chacabuco em referência à Corveta Chacabuco comandada por Enrique Simpson. Chacabuco significa “ponte”, na língua Quéchua.

 

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Puerto Chacabuco, no Fiorde de Aysén. Fotos: Viagem News

 

Hoje, Puerto Chacabuco, localizado a 14,3 km de Puerto Aysén, é o maior porto comercial da região de Aysén e do sul do Chile e sua população gira em torno de 1.600 habitantes. É porta de entrada para os produtos que abastecem a região e de saída para as exportações de pescados, principalmente da indústria salmonera. O porto também é local de desembarque de cruzeiros internacionais e de chegada de embarcações que conectam o sul da região a Puerto Montt.

 

Hotel Loberías del Sur – Hospedagem e Excursões

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Fachada frontal do hotel Loberías del Sur. Foto: Viagem News

 

Com localização estratégica e privilegiada ao lado do porto no fiorde Aysén em Puerto Chacabuco, o hotel com classificação 4 estrelas superior dispõe de 120 leitos, divididos em 60 apartamentos duplos e singles com tv, wi-fi, aquecedor, banheiro com ducha e banheira, um restaurante e um bar, ambos com uma linda vista para o fiorde, cafeteria, academia, salão de jogos, salinha de computador, sauna, serviço de lavanderia e até uma loja com roupas apropriadas para frio e chuva, acessórios e souvenirs com a marca do hotel.

 

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Bonito e aconchegante, o hotel Loberías del Sur, à direita na foto, tem uma localização privilegiada com vista para o porto no Fiorde Aysén. Foto: Viagem News

 

Os serviços de arrumação e limpeza são impecáveis, e o atendimento é excelente, com funcionários capacitados, educados, simpáticos e muito prestativos. A atenção aos mínimos detalhes é um grande diferencial do hotel.

 

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Toda noite uma caixinha com um chocolate é deixada sobre a cama do hóspede. Um pequeno mimo que faz toda a diferença. Foto: Viagem News


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Hotel Loberías del Sur. Fotos: Viagem News

 

Além de hospedagem, o hotel Loberías del Sur oferece excursões para as principais atrações turísticas da Patagônia chilena, tanto para hóspedes quanto para não hóspedes. E o hotel tem um grande diferencial que é o de possuir meios de transporte terrestre e aquático próprios, já que tem uma frota de vans e tem a sua disposição, dois barcos catamarãs da empresa Catamaranes del Sur, empresa esta, pertencente aos mesmos proprietários do hotel. Um grande trunfo que traz garantias de segurança, praticidade e infraestrutura completa aos clientes.

 

Atualmente, o Loberías del Sur oferece excursões para seis destinos turísticos na Patagônia chilena:

 

1- Laguna San Rafael – O percurso para se chegar ao destino é inteiramente feito de barco, saindo do fiorde Aysén e navegando durante 5 horas até chegar à belíssima geleira na laguna, uma das últimas maravilhas naturais que ainda restam no mundo.

 

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Geleira na Laguna San Rafael. Foto: Viagem News

 

2- Capillas del Mármol (Capelas de Mármore) – O complexo Santuário da Natureza Capelas de Mármore é uma verdadeira obra-prima da natureza. Para se chegar a esta atração, pega-se a Carretera Austral Ruta 7 até Puerto Tranquílo, passando pela Villa Castilho, na Reserva Nacional Cerro Castilho. A excursão é feita em 2 dias para que, no caso de uma condição climática adversa impossibilitar a navegação até o complexo no dia da chegada ao destino, seja possível se fazer uma nova tentativa no dia seguinte, antes de retornar ao hotel.

 

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Complexo Santuário Capelas de Mármore. Foto: Viagem News

 

A pernoite é feita em lodges com aconchegantes cabanas em estilo rústico-luxuoso localizados nos setores de Puerto Bertrand ou Puerto Guadal. 

 

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Uma das belas e aconchegantes cabanas do Mallin Colorado Ecolodge situado em Puerto Guadal, às margens do Lago General Carrera. Fotos: Viagem News

 

3- Parque Nacional Queulat – Um dos mais bonitos parques da Patagônia chilena. O Parque Nacional de Queulat é composto por uma floresta tropical costeira temperada, dois campos de gelo e sete geleiras, destaque para a geleira suspensa Ventisquero Colgante. Suas montanhas afundam no mar e oito belos rios passam por ele; além da presença de cetáceos, aves marinhas no fiorde de Queulat e atividades termais próximas. No caminho para o parque, a Carretera Austral é simplesmente sensacional!

 

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A majestosa geleira suspensa Ventisquero Colgante. Foto: Viagem News

 

4- Parque Aikén del Sur – Há apenas quinze minutos de van do hotel Loberías del Sur, é a atração mais perto do hotel. Toda a biodiversidade da Patagônia Chilena pode ser vista no Parque Aikén del Sur. Nesta magnífica reserva ecoturística de 250 hectares, existem quatro trilhas especialmente preparadas para trekking.

O Parque Aiken del Sur possui um Centro de Visitantes, onde se pode descobrir todas as atividades do parque, botânica, excursões e antropologia da região de Aysén. Além disso, no quincho coberto (área de churrasco), após caminhar pela trilha escolhida, o visitante pode  assistir a shows folclóricos e provar o delicioso assado de cordeiro no estilo Patagón.

 

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Cachoeira no Parque Aikén del Sur. Foto: Viagem News

 

5- Ensenada Pérez – A mais nova excursão do hotel leva o turista pelos canais da Patagônia a bordo do catamarã "Campo de Hielo Sur" para desfrutar de um dia relaxante ao pé do vulcão Macá com 2.960 metros acima do nível do mar, e cujo cone está coberto de gelo. Três piscinas com águas quentes convidam a brindar à vida e a curtir o momento.

 

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Piscinas de águas quentes na Ensenada Perez. Foto: Viagem News

 

6- Caleta Tortel - A história da cidade data de 1520, quando era habitada pelos nômades de Kawesqar, agora extintos. Sua fundação definitiva data de 1955, após inúmeras tentativas de povoar a área dedicada principalmente à exploração do cipreste dos Guaitecas, à preservação de florestas e, claro, ao turismo.

Caleta Tortel é uma das cidades com a maior conotação turística da Patagônia Chilena, reconhecida pela beleza única de suas passarelas de madeira e pela cor das águas do rio Baker. É a cidade mais ao sul da região de Aysén e a menos povoada.

A geografia acidentada do local molda uma paisagem única, caracterizada por uma área de arquipélago de inúmeras ilhas e canais, além da presença de belos vales e geleiras de magnitude variada.

 

Em breve, publicarei matérias especiais sobre cada um desses destinos que visitei, à exceção de Caleta Tortel, que não estava em nosso roteiro.

 

Vale lembrar que todas as excursões contam com infraestrutura completa, incluindo alimentação, e estadia, no caso da visita ao Santuário da Natureza Capelas de Mármore.

 

Para mais informações sobre preços, hospedagem, excursões e pacotes completos, consulte o site do hotel, o qual também dispõe de opção na língua portuguesa: www. https://www.loberiasdelsur.cl/pt-br/

 

Períodos de baixa, média e alta temporadas:

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*Agradecimento ao Hotel Loberías del Sur e a todo seu staff por todo o apoio e atenção que me foi dado, e em especial ao Sr. Jaime Bórquez, jornalista experiente e premiado do setor de turismo e profundo conhecedor desse lindo país que é o Chile.

 

 

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